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AS PIADAS DE HOMEM | MARÇO, 1977

Humor


NA SUA primeira visita a um campo de nudismo, acompanhado pelos pais, o garoto ficou intrigado pela variedade de tamanhos de órgãos sexuais masculinos que ia vendo.


— É fácil entender isso — explicou o pai. — É tudo uma questão de inteligência. Um cara com o pênis grande, é um cara inteligente. Já um sujeito com um pênis pequeno, podes crer que é uma besta.


Meia hora depois dessa explicação, o pai deu pela falta da esposa:


— Você viu a mamãe, filho?


— Vi, sim, papai — respondeu o garoto. — Ela estava agorinha mesmo lá no mato falando com um autêntico débil mental. Mas o mais engraçado é que ele ia ficando mais inteligente a cada coisa que ela sussurrava para ele.


 

OS DOIS velhos fazendeiros passeavam pelo pasto, quando um deles parou em um determinado ponto e comentou saudoso:


— Foi aqui que eu tracei a minha primeira pequena. E logo ali estava a mãe dela...


— A mãe dela??? — espantou-se o outro. — E ela não disse nada?


— Disse, sim. Disse bééééé...


 

PRETENCIOSO e falastrão, o Geraldão, famoso nadador de longa distância, acabou num miserável oitavo lugar na travessia do canal da Mancha. Entrevistado pela imprensa, sem perder a pose, Geraldão explicou as razões do fracasso:


— A uma certa altura, ouvi alguém me chamando na margem direita. Era a Norminha, só de calcinha e sutiã, gritando pra mim: "Força, Geraldão. Estou com você". Fiquei meio louco mas apertei as braçadas. Aí, pouco depois, outro grito, agora na margem esquerda. Era a Daisy, também só de calcinha e sutiã. Quando virei para ela, tirou o sutiã e me acenou com ele. "Olha", gritou ela, "isso é para o vencedor! Força, Geraldão!" Fiquei mais excitado ainda, mas continuei nadando. Então, no que eu estava me recuperando, ouço uma voz vinda de cima. Era a Marta, já sem calcinha e sem sutiã, torcendo por mim em cima de uma ponte: "Dá-lhe Geraldão! Dá-lhe que eu te dou depois!" Aí, meus filhos, depois disso, louco como eu estava, não dava mesmo pra chegar numa colocação melhor.


— Mas, Geraldão — insistiu o repórter —, a prova era em estilo livre. Por que é que você não colocou em ação sua famosa braçada de costas?


E o Geraldão, sem perder a pose:


— De costas, meu filho? Depois disso tudo? E as pontes, malandro, e as pontes?


 

RAZÃO TEM aquele banqueiro que diz que o sexo é igualzinho a um fundo de investimento:


— Nos dois, quando chega a hora da retirada, todo mundo perde o entusiasmo.


 

— QUEM TIVER fé, será salvo! — anunciou o milagreiro perante o auditório lotado. Em resposta, apresentaram-se ao palco uma mulher andando de muletas e um homem.


— Salve-me, senhor. Tenho andado a minha vida toda com estas muletas — disse a mulher.


— Vá atrás da cortina e fique rezando — recomendou-lhe o milagreiro. E, voltando-se para o homem que viera ao palco, perguntou:


— E o senhor, qual é o seu problema?


— Heu he hamo Housa, he ho heu hroblema hé hi heu hou hanhoso.


— Pois vá atrás da cortina e fique rezando, seu Souza.


Após orar com a platéia, o curandeiro anunciou:


— É chegada finalmente a hora dos milagres! Atenção! A senhora aí atrás da cortina, atire a sua muleta esquerda!


A mulher obedeceu, sob aplausos gerais.


— Agora, atire a sua muleta direita.


De trás da cortina, lá veio outra muleta, acompanhada por um verdadeiro delírio da platéia. Entusiasmado, o milagreiro ordenou:


— E agora, seu Souza, diga alguma coisa em voz alta!


— Ha hulher haqui haiu de hunda! — bradou de trás da cortina o seu Souza.


 

— MANUEL, tenho que voltar ao médico — queixou-se Maria. — Essas pílulas anticoncepcionais que ele me receitou não servem.


— Qual é o problema! Te dão enjôos? — perguntou preocupado o Manuel.


— Não — respondeu a Maria. — Acho que é o tamanho delas: vivem caindo quando eu ando.



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