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GRACYANNE BARBOSA | FEVEREIRO, 2007


O ensaio Nota Dez da Musa do Carnaval

Explode Coração | Na maior felicidade | É linda a Gracyanne...


FOTOS J.R. DURAN


Gracyanne Jacobina Barbosa Vieira saiu de Campo Grande (MS) rumo ao Rio de Janeiro. Tinha apenas 16 anos. Na mala, a decisão de se tornar advogada. Em terras cariocas, a morena mergulhou fundo. Não no mar de Copacabana, mas nos livros. O afinco nos estudos lhe rendeu destaque na faculdade de Direito e elogios dos professores. Mas, não demorou muito, o Brasil perderia uma advogada e ganharia uma musa. 


A beleza de Gracyanne Barbosa, seu corpo cheio de curvas e seu gingado malicioso, chamaram a atenção do empresário musical à frente do grupo carioca de axé Tchakabum, que a conheceu trabalhando como vendedora em um shopping center.


Corria o ano de 2001, e a febre do ritmo baiano apresentado pelo É O Tchan ainda dominava o país, atraindo multidões e rios de dinheiro. Gracy viu que se tornar uma das dançarinas da banda seria uma chance de ouro e topou a empreitada. Mesmo com a correria dos shows, conseguiu se formar em Direito, mas o diploma foi parar na gaveta.



Entre participações em programas de TV e shows pelo Brasil, ela ia atraindo os holofotes. Atraiu também o olhar da redação da PLAYBOY. O primeiro convite aconteceu no início de 2003. A PLAYBOY a queria na edição de fevereiro daquele ano, como a dançarina que incendiava os palcos com sua dança sensual. Mas, além da insegurança em posar nua, a proposta da revista não a atraiu. Gracyanne continuou tocando a vida de dançarina e, nas horas vagas, frequentava a quadra da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, costume que manteve desde os primeiros anos morando no Rio de Janeiro. 



No fim de 2006, a Rainha de Bateria do Salgueiro, a atriz Carol Castro, precisou deixar a agremiação. Entre os integrantes da escola de samba, a aposta era que a também atriz Luana Piovani, que sempre desfilou pelo Salgueiro, assumiria o posto deixado por Carol. Mas, para surpresa de todos, o presidente da Escola convidou Gracyanne, levando em consideração o seu tipo físico (o Salgueiro apresentou o enredo Candaces, sobre a bravura das mulheres negras, queria uma morena que representasse o tema da guerreiras africanas). E ela, que nunca havia pisado na Sapucaí, já que na época da folia sempre acompanhava o Tchakabum em turnê, foi coroada Rainha de Bateria da Vermelho e Branco.



“Eu me vi diante do inusitado. Eu não tinha envolvimento com o mundo do samba, nem mesmo a oportunidade de ir ver um desfile. No começo foi difícil me aceitarem lá dentro, mas fui persistente, me esforcei para aprender. Aos poucos fui rompendo a barreira, me entrosando e a escola me abraçou”.



Com seu nome estampando os jornais e revistas, a PLAYBOY fez nova investida. As negociações se arrastaram por quase um mês, Gracyanne ainda estava insegura sobre fazer fotos sensuais, seu pai a proibiu de aceitar o convite e a mãe ainda estava relutante. O cachê (valor com o qual ela comprou seu primeiro apartamento) e a temática do Carnaval para o ensaio a convenceram e a morena finalmente assinou o contrato para ser a capa da edição que chegou às bancas no dia 6 de fevereiro de 2007.



"No começo todos foram contra, mas fui mostrando a revista, explicando que é um trabalho de bom gosto e totalmente profissional, e eles acabaram aceitando. O namorado (na época, Nem Menezes, vocalista do Tchakabum) também me apoiou muito, o que me deixou mais segura."



No começo de janeiro, assim que os primeiros raios de sol despontaram, a equipe estava pronta para o trabalho. As fotos foram feitas em um galpão na Mooca, em São Paulo. O objetivo era reproduzir o clima de Carnaval. A produção usou alegorias, bonecos de carros alegóricos, adereços, plumas, paetês, penas de faisão, pedrarias e brilho, muito brilho. Alguns móveis, cama, mesa, cadeiras e sofá, dando ideia do Carnaval como o próprio lar da morena.



Os primeiros cliques foram difíceis, Gracyanne se sentiu constrangida em tirar a roupa diante da equipe de produção. “O início foi muito complicado, o fotógrafo já chega pedindo para tirar o roupão, não tem como não travar na hora. Depois as pessoas a equipe chegam, conversam, isso dá uma acalmada. Depois eles vão te posicionando, indicando o que fica mais bonito, a gente se solta e nem quer mais parar de fotografar!”



Seu corpo de medidas rigorosamente esculpidas com muita malhação – Gracyanne hoje é uma das maiores Musas Fitness do Brasil – (1,74 de altura, 68 kg, 98 cm de busto, 70 cm de cintura, e 101 cm de quadril) foram cuidadosamente adornados com adereços carnavalescos, em um ensaio cheio de cor, movimento e sensualidade. Cada pose era uma verdadeira apoteose.



A nudez de Gracyanne Barbosa valeu por um desfile campeão da Sapucaí. Dez! Nota Dez!


PRODUÇÃO EXECUTIVA KIKA PAULON TRATAMENTO DE IMAGENS SÉRGIO PICCIARELLI ESTILO MÁRCIO VICENTINI CABELO E MAQUIAGEM SILVIO GIORGIO PRODUTORA DE LOCAÇÃO FERNANDA GERALDINI PRODUTORAS DE OBJETOS JERUSA MACEDO E MIRLA MESSAGGI ASSISTENTE DE PRODUÇÃO CECILIA BELLARD ASSISTENTE DE CABELO E MAQUIAGEM VERIDIANA DIRIENZO



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