MARI SILVESTRE | MARÇO, 2014

Nascida para brilhar

O tempero que fez mais falta na mistura do Caldeirão do Huck

POR ANDRÉ PASSOS

Em 2013, quem sintonizasse a TV no Caldeirão do Huck certamente prestaria atenção em uma bela morena que se destacava pela beleza estonteante e corpo perfeito: Mariane Silvestre, ou simplesmente Mari Silvestre.

A gata, natural de Araraquara (SP) encantava os marmanjos exibindo sua beleza em trajes sumários todos os sábados na tela da Globo e logo chamou a atenção da redação da PLAYBOY. Seguindo uma tradição (como esquecer Tiazinha, Feiticeira, Dani Bananinha?), ela foi mais uma revelação do apresentador Luciano Huck a se despir nas páginas da Revista do Coelho, fato que foi festejado pelo então diretor Thales Guaracy:

“É sempre um prazer anunciar uma estrela em PLAYBOY. Acabamos de assinar contrato com Mari Silvestre, Miss São Paulo e vice Miss Mundo Brasil em 2011. Mais uma bela que, com certeza garantirá em breve um ensaio inesquecível para os nossos leitores”.

Assim, depois de dois meses de negociações, Mari assinou o contrato em outubro de 2013 e teria seu ensaio publicado na edição de dezembro daquele ano. Por uma decisão interna da redação, acabou tendo o lançamento da sua revista transferido para fevereiro de 2014.

Nesse meio tempo, a modelo Aline Prado, a ex-Globeleza das vinhetas de Carnaval da Globo, assinaria para ser capa da PLAYBOY. Pela associação com os festejos do Rei Momo, Aline levaria a edição até então reservada a Mari. Março de 2014 chegou e, com ele, finalmente, Mari Silvestre! Depois de três (longos) meses, eis que a modelo e assistente de palco pôde mostrar seus encantos aos leitores de PLAYBOY, pelas lentes de André Passos, responsável pelos ensaios de Cláudia Ohana (2008), Bárbara Borges (2009), Anamara Barreira (2010) e Vanessa Zoth (2012).

O ensaio foi clicado no Teatro Casa do Povo, no centro de São Paulo, inaugurado em 1953, em memória do povo que sucumbiu às barbáries dos campos de concentração nazistas. Na abertura da matéria, o aviso: "Ela nos faz de plateia, sobe ao palco e mostra a sua desenvoltura sob a luz dos holofotes".

A ação se concentra basicamente nos bastidores. O clima das fotos lembra os antigos Teatros de Revista, com seus figurinos, plumas e adereços luxuosos. Mari encarna uma atriz, ora nos camarins, ora passeando pela coxia ou vagando pelos corredores vazios do teatro. Não há um enredo, uma linearidade da ação.

Em uma foto, ela está em um cenário, na seguinte em outro, adiante volta ao primeiro, sem qualquer interligação. Ainda assim, o ensaio revela belos momentos como as fotos em que Mari, completamente nua, retoca a maquiagem diante do espelho, tendo seu corpo sutilmente iluminado pelos holofotes da casa de espetáculos.

Em outra bela foto, Mari deita no velho tablado e agarra as pesadas cordas que abrem as cortinas do Teatro. Há também a participação de figurantes arrumando o figurino de Mari nas araras enquanto a estrela descansa em uma poltrona. Em mais uma participação especial, Mari oferece seus lábios para serem pintados por uma bela maquiadora.

Mari Silvestre é linda, beleza acima da média, tem um corpo fantástico e apresenta uma nudez clara. A concepção do fotógrafo traz uma mistura interessante de fotos misteriosas, cheias de sombras e outras onde a luz estourada dos holofotes ilumina a ação. Uma mulher bonita, escultural e um fotógrafo competente. Roteiro com tudo pra dar certo e que rendeu muitos aplausos.