A cadeira erótica
Depois da cama redonda, das piscina e do vídeo, os motéis têm um novo objeto de prazer
POR PAULO ROCHA
Nada de fios, luzes ou sons. Nem mesmo truques eletrônicos. Nela só vale o instinto. Foi um motel de São Paulo (o Harmony) que a introduziu entre nós. É uma cadeira quase comum. Mas infinitamente sensual. Excitante. Permissiva.
Um atento voyeur, arquiteto japonês, a criou. Seu nome: Takeshi Nishizawa, 55 anos, fanático estudioso da milenar tradição nipônica na arte do amor. Do amor total. E sua abençoada cadeira possibilita explorações infinitas. As mais saborosas posições.
Corno ainda não tinham descoberto os estímulos desse objeto tão corriqueiro? Uma cadeira onde o doce embalo do sexo fica melhor. Mais fácil. Mais solto. O segredo talvez esteja na forma. Que transforma, informa. Alucina.
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