top of page

A SEPARAÇÃO PODE DAR CERTO!

Reportagem


Sua ex diz que você não passa de um mau-caráter sem sentimentos, apesar de sua alma andar tão dolorida quanto a de qualquer Romeu. Mas acredite: a separação pode dar certo!


Por DALILA MAGARIAN


Nem o mestre da Psicanálise, Sigmund Freud, escapou de ter lá as suas dúvidas quando o assunto dizia respeito ao sexo oposto. "Afinal, o que querem as mulheres?", ele perguntou, lançando uma questão que, a bem da verdade, até hoje não foi respondida totalmente. Enquanto isso, a perplexa audiência feminina tem se ocupado em decifrar uma segunda e não menos importante questão: "Afinal, o que sentem os homens?"


OK, você diz, e que diabos isso tem a ver com rompimentos, corações partidos e o ressentimento da ex? Tudo, é claro. Trocando em miúdos: sentir e querer são os dois principais verbos que levam homens e mulheres a ficar juntos — mas também a dizer adeus, quando associados a algumas outras palavrinhas como rotina, cansaço, desamor e falta de tesão.


Isto posto, descobrir algumas respostas para as chias questões acima pode evitar um bocado de problemas e ajudar a diminuir o trauma (de ambos os lados) quando as escovas de dentes deixarem de compartilhar o mesmo armário.


No fundo, não importa muito se você está saindo (ou prestes a sair) de um longo casamento ou de um namoro com a efêmera duração de um semestre. O tempo e o nome do compromisso, nesse caso, é o que se pode chamar de relativo. Qualquer que seja a circunstância, romper uma relação com uma mulher é um dos eventos mais desagradáveis da vida de um homem, seja ela a ex-mulher ou aquela estagiária gostosa do escritório. Tanto faz se você a amou profundamente ou sentiu por ela apenas um — como dizer? — arrepio na espinha Há ainda uma questãozinha extra: como aliviar o sentimento de culpa típico das situações em que uma das partes (geralmente ela) ainda pretendia seguir adiante?


Finais infelizes realmente costumam ser duríssimos para quem é abandonado (ou não existiriam tantas canções falando sobre um amargo fim), mas nem por isso o agente do abandono sai de cena na maior tranqüilidade. É possível que, por enquanto, a ex não acredite nessa sua cinzenta verdade (e talvez continue não acreditando por uns bons dez anos). Mas o fato é que sabemos — e já é hora de admitir — que, assim como as mulheres, os homens também têm emoções e são capazes de sofrer como Romeus ao abandonar suas antigas Julietas, mesmo que uma espetacular Cinderela de cabelos louros e corpo curvilíneo esteja aguardando do lado de fora.


Então, o que sentem os homens?


O mais comum é que as pessoas envolvidas no rompimento estejam demasiado comprometidas com a situação para conseguir entender o que se passa com elas mesmas. Por mais prática e objetiva que seja sua mente, racionalizar sentimentos não tem nada a ver com entender as oscilações da Bolsa de Valores em decorrência da crise asiática. E, contra todas as fórmulas, deve-se saber que, tal como ocorre com as impressões digitais, não existem dois cidadãos do sexo masculino em todo o universo capazes de lidar da mesma maneira com o evento do rompimento. Há, porém, uma boa chance de que alguns aspectos sejam relativamente comuns no caminho de todo homem prestes a se separar.


O primeiro deles é a ambivalência. "Um homem pode, perfeitamente, desejar duas coisas ao mesmo tempo, como ficar com a namorada e separar-se dela", diz a psicanalista carioca Beatriz Kuhn. Em outras palavras, é possível sentir o desejo de cair fora da relação, mas sofrer um medo danado de concretizar a perda. Ninguém é capaz de fechar totalmente a questão. Afinal, a não ser que se trate de uma alma masoquista, devem ter existido algumas boas razões para que tivesse valido a pena gastar tempo com uma determinada mulher. "Do mesmo jeito que me sinto eufórico e excitado com a possibilidade de novas perspectivas, fico deprimido e carente quando um namoro termina", diz com honestidade o empresário carioca Julio Lopes, que recentemente viu cair o pano de seu romance com a modelo Adriane Galisteu, a campeoníssima estrela da capa de vigésimo aniversário de PLAYBOY. "Me enchi de esperanças pelo futuro, mas sofri por ter perdido a segurança e a estabilidade daquela relação."


Quando o romance não dá certo, não é só o seu namoro que parece fracassar, mas a sua capacidade de amar

E essas reflexões levam diretamente a um segundo aspecto: a sensação de fracasso. "Trata-se de um projeto que não deu certo, e ninguém começa alguma coisa apostando que vai dar errado", lembra Beatriz Kuhn. "Tudo o que você queria era que aquela excitação do começo do relacionamento durasse para sempre", diz o empresário carioca Edson de Castro, separado pela segunda vez há um ano e meio. "Quando o romance não dá certo, não é só o seu namoro que parece fracassar, mas a sua capacidade de amar." O sofrimento masculino é também bombardeado pelo terceiro míssil emocional em questão: quem parte precisa conviver com a responsabilidade pela decisão e com o conseqüente peso da culpa. "Um homem pode sentir-se culpado por ter errado na escolha, por preferir ficar sozinho, por ter que começar de novo", acrescenta a psicanalista Beatriz Kuhn. Mesmo sendo considerado boa-pinta e assediado por uma legião de mulheres, o cantor Paulo Ricardo não escapou de encarar o momento de luto ao ver terminado seu casamento com a atriz Luciana Vendramini. "Quando nos separamos, eu encerrava um ciclo do meu trabalho. Na época, tudo isso junto me deixou deprimido", comenta.


O cirurgião plástico paulista João Paulo Rossi consegue ilustrar as emoções de um pós-rompimento com alto grau de detalhes. "De repente o lugar onde você mora torna-se imenso. Você fica tentado a transformar o tempo todo sua melhor amiga numa empregada e a carência emocional faz com que você caia de volta no mercado totalmente perdido e desorientado", ele diz. "Descobri que começar de novo é muito mais difícil do que eu podia. imaginar." O apresentador de televisão e empresário da noite paulistana Luciano Hulk, um conhecido tombador de corações femininos, acrescenta: "O que dá mesmo é vontade de voltar para o colo da mamãe".


Não existem, naturalmente, regras específicas de conduta para terminar um relacionamento. Dar a má notícia a uma futura ex não é a mesma coisa que cancelar uma compra realizada com o cartão de crédito ou uma consulta marcada no dentista. A vontade de preservar a amizade é também um aspecto relevante a ser levado em conta. "Romper é muito chato. Quanto mais sério o relacionamento, mais difícil fica terminar", confirma Luciano, que até hoje mantém uma terna amizade com sua mais recente ex-namorada, a apresentadora Eliana.


Para evitar (que ironia) a "saia justa" provocada pela situação, na maioria das vezes a primeira opção masculina é negar a seqüência lógica dos fatos. Teste rápido: quem não se lembra de ter já tentado escapulir devagarinho — seja atrasando-se para a sessão de cinema, seja passando mais tempo que o necessário no trabalho —, numa disfarçada evasão de divisas emocionais? "Um dia a gente se esquece de telefonar, no outro também", exemplifica o ator e modelo Carlos Casagrande, outro a ter o mérito de manter a amizade com uma recente ex-namorada, a atriz Nivea Stelmann, a Babi da novela Era uma Vez... "Quando se percebe, a relação acabou, mas é difícil ter a consciência exata de que o namoro ia mesmo terminar e estava na hora de dar o fora."


Mais pergunta, então: por que, apesar de aparentemente simples, conseguir o rompimento em doses homeopáticas nem sempre dá certo? A realidade é que dificilmente a outra parte envolvida estará predisposta a cooperar com esse recurso essencialmente masculino. Se ela ainda estiver apaixonada, poderá ser, acredite, até mais benevolente com os atrasos e desatenções ao perceber, por mera intuição, a possibilidade iminente do adeus. Os psicólogos asseguram que alguns rompimentos podem levar de seis meses a dois anos para ser concretizados.



E nada como deixar a porta aberta, caso alguma coisa dê errado do lado de fora, digamos. Os psicoterapeutas chamam isso de preparação. "Primeiro, o homem abre caminho para o fim. Só depois é que realiza o final da história", diz a psicóloga americana Dory Hollander em seu livro 101 Mentiras Que os Homens Contam para as Mulheres — e Por Que Elas Acreditam (Ediouro). Que fique claro: nenhum dos envolvidos está realmente agindo de má-fé. Espera-se, de fato, ganhar tempo até encontrar miraculosamente uma solução menos dolorosa para ambos. Que fale, pois, a voz da experiência: "Se você foi honesto durante os melhores tempos da relação, não vai se sentir culpado depois, quando precisar dar um jeito de tudo terminar", ensina Luciano Hulk.


Por mais desagradável que seja reconhecer o fato, os casamentos e as relações estáveis correm o tempo todo o risco de acabar. Segundo dados de 1996 do escritório do censo dos Estados Unidos, a probabilidade de um casamento terminar nos primeiros nove anos de vida é atualmente de 50%, independentemente da raça ou do país de origem dos parceiros. Sendo assim, sossegue. A culpa por uma separação talvez não seja nem do homem nem da mulher, tampouco de uma falha em suas boas intenções, mas principalmente da vida contemporânea. "Vivemos um momento de perplexidade no qual a sociedade nos empurra para o casamento ao mesmo tempo que nos faz acreditar que poderia ser mais divertido se ficássemos sozinhos", afirma Bernardo Jablonski, professor de Psicologia Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e da PUC-Rio, autor do livro Até Que a Vida nos Separe (Editora Agir).


A tecnologia a serviço da arte de viver sozinho


É difícil, para um homem comprometido, deixar de pensar pelo menos uma vez na vida que, neste exato momento, ele pode estar perdendo alguma coisa em razão de manter um vínculo exclusivo. "Como conviver pacificamente com a monogamia quando o tempo todo a sociedade nos dá conta de que no apartamento ao lado pode estar acontecendo uma big festa?", pergunta Jamblonski. Além disso, sejamos francos. A tecnologia moderna tornou fácil demais para o homem a arte de viver a um: comida congelada, micro-ondas, lojas de conveniência e até, em último caso, os números de telefones piscando na TV para encontrar companhia extra estão à disposição 24 horas por dia.


"No passado, era quase impossível para um homem sobreviver fora de um núcleo familiar", diz Jablonski. Acrescente a tudo isso um dado demográfico. Se na Paris de 1900 a expectativa de vida média de uma pessoa não passava dos 47 anos, hoje em dia é possível a um brasileiro de classe média e boa saúde passar cinqüenta anos ao lado da mesma mulher. Mas chegar às bodas de ouro pode parecer um desafio grande demais. "O divórcio, nos tempos modernos, veio substituir a morte de um dos cônjuges no passado", afirma o psicólogo.


O aspecto jurídico de rompimentos promovidos por homens casados costuma pesar nas decisões, mas é certo que a maior parte deles pensa menos na divisão de bens e em pensões alimentícias durante a primeira etapa do processo judicial do que na possibilidade de ser feliz outra vez. Segundo a advogada carioca Sonia Requena, professora de Direito da Universidade do Grande Rio (Unigran-Rio), há um certo tipo de padrão entre os homens dispostos a encerrar seus casamentos legalmente. "Geralmente esse homem se casou muito cedo e tinha poucas posses. Com o passar do tempo tornou-se bem-sucedido financeiramente, tendo o mundo todo à sua disposição, e sente-se preso a um compromisso que, em seu momento atual, já não faria mais falta nem tem correspondência com seu amadurecimento."


As mulheres, por outro lado, apontam a incompatibilidade de gênios, a infidelidade do parceiro e o fim da paixão como a principal causa de rompimento. "Elas carregam dentro de si expectativas extremamente românticas sobre o casamento", acrescenta a advogada, "e depois descobrem que o modelo de união ideal só existia na própria cabeça." (A quem possa interessar, é na segunda parte do processo judicial, já com a cabeça fria, que as questões financeiras começam a pesar na alma, e no bolso.)


Ninguém, de fato, teria exatamente como escapar de uma romântica influência cultural, a não ser que optasse pela vida de ermitão. É como se atraentes luminosos anunciassem o tempo todo um filme sobre como encontrar a nossa alma gêmea, ao mesmo tempo que letrinhas minúsculas nos dão conta de que manter o vínculo é muito complicado. "Embora a tendência do futuro seja a de casamentos cada vez mais curtos e baseados em contratos matrimoniais renováveis, o segredo não está em abolir o casamento, mas em ser realista para encarar o trabalho de manutenção necessário que uma relação exige", argumenta Jablonski.


Sim, sim, é bem possível que você caia novamente na "armadilha" e volte a se casar (envolver-se) uma ou várias vezes mais, contrariando o juramento cochichado no ouvido do melhor amigo no ato do divórcio. As estatísticas dão conta exatamente do contrário: 84% dos homens e 77% das mulheres que se separam voltam a se casar. Como disse Carlos Drummond de Andrade, "as feridas de um casamento são curadas pelo divórcio, cujas feridas se curam por outro casamento". Isso, claro, torna ainda mais essencial descobrir maneiras suaves de encerrar os capítulos de uma história, já que quase inevitavelmente você, sem se dar conta, vai se apaixonar de novo e de novo. Para isso, agora que você possivelmente já compreende seus sentimentos um pouco mais, talvez seja a hora de tentar descobrir aquilo que Freud sempre perseguiu.


...o que as mulheres querem?


Depende. As mulheres podem tornar-se seres enfurecidos ao descobrir que, tão logo você tenha carimbado seu passaporte para a liberdade (independentemente dos recursos utilizados para tanto), passou a primeira noite (e as várias seguintes) ao lado daquela Cinderela (elas dizem sirigaita) espetacular. Embora a dor do rompimento não tenha sexo, boa parte dos homens escolhe recuperar-se gloriosamente nos braços de outra mulher, o que não deixa de ser uma atitude compreensível do ponto de vista psicológico. "Trata-se de uma bengala para ajudar a atravessar o momento do trauma", sugere a psicanalista Beatriz Kuhn.


Mas, seja qual for a sua louvável razão (você não morreu, afinal), não espere solidariedade por parte da ex. Pelo menos não no início. Pode ser que ela também esteja refletindo sobre a importância de refazer a própria vida, mas, se a iniciativa do rompimento não partiu dela, há uma certa (ou uma enorme) mágoa guardada. Ninguém, menos ainda você, gosta de sentir-se trocado por outra pessoa.


Durante o separa-não-separa, evite pistas incriminadoras, como recibos de motel e manchas de batom no colarinho

Ela merece, sem dúvida, um bocado de consideração de sua parte, até porque sua amizade pode ser muito valiosa no futuro, e em particular no caso de a união ter gerado filhos. Evite, portanto, naqueles momentos do separa-não-separa, deixar um rastro de pistas incriminadoras como recibos de motel, contas de cartão de crédito, manchas de batom no colarinho e caixas de preservativos no porta-luvas. Você pode, sim, conseguir com isso que ela tome a iniciativa do rompimento. Mas, além de tornar as coisas menos gentis para sua antiga parceira, irá posteriormente sentir-se muito culpado pela estratégia escolhida. Sem contar, é claro, o difícil acerto de contas que envolve a divisão de bens e a pensão.


Mentiras piedosas, por sua vez, são o tipo de estratégia que não surte efeito. Por mais que você tenha considerado a possibilidade de alegar problemas gravíssimos no trabalho para terminar a relação, ou quem sabe uma mudança de cidade, cada um dos parceiros sabe (mesmo que não descubram simultaneamente) o que levou ao final do caso: a falta de amor, o desinteresse sexual e o interesse por uma terceira pessoa são as hipóteses mais prováveis. Tudo o que uma mulher abandonada deseja é um pouco de compreensão e respeito pela própria inteligência, e alguns lenços de papel. Como diria o psicólogo americano John Gray, autor do livro Homens São de Marte, Mulheres São de Vênus, "ela precisa de seu respeito, e você precisa de seu apreço". Em outras palavras, o respeito que você demonstrar por ela no momento da saída pode manter sua reputação masculina intocada, tornar a história entre vocês memorável e fazer de seus futuros relacionamentos algo ainda mais gratificante.


Como ter a certeza de que você deseja mesmo romper — ou como sofrer menos caso o fim seja inevitável


Até prova em contrário, existem pelo menos três eventos realmente relevantes na vida, em todas as culturas e em todas as civilizações: o nascimento, o casamento e a morte. Isso significa que seria desejável pensar duas vezes antes de encenar precocemente o seu relacionamento. Não deixa de ser esperto reconsiderar a importância do casamento ou do vínculo afetivo, levando-se em conta, principalmente, que este é o único dos três campos acima onde é possível negociar.


A melhor maneira de ter a certeza do que se deseja do sexo oposto é reconhecer que qualquer relação inclui fases de encantamento e desencantamento. "Nenhuma mulher irá manter-se para sempre como a garotinha delicada e de corpo perfeito do início da relação", pondera o psicólogo Bernardo Jablonski. "Mulheres são pessoas de carne e osso." Só para citar o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, "o amor é uma coisa ideal, o casamento, uma coisa real. E confundir o real com o ideal é algo que nunca se faz impunemente".



Se a primeira fase de uma relação é mesmo recheada de encantamento (e um grande bocado de atração física, porque ninguém é de ferro), a gente nunca sabe quanto tempo irá durar a lua-de-mel. Tanto homens como mulheres mostram-se irresistíveis no princípio, até porque refletem muito do que projetam por conta própria. Desde criancinhas idealizamos uma família perfeita, protagonizada por príncipes e princesas, e com o passar dos anos acrescentamos ao sonho outros detalhes como um bonito apartamento e um carro importado na garagem. Não se iluda: há de chegar o momento do confronto, aquele no qual você estará diante de uma pessoa real, com qualidades, defeitos, fragilidades e receios. Acredite: nem mesmo a Cinderela loura do apartamento ao lado lhe parecerá tão atraente depois de meia década.


Na saída, demonstre respeito e preserve a reputação

Chegamos, então, ao outro lado da moeda. Ao passar a limpo suas expectativas, é possível que a reavaliação sobre a satisfação proporcionada pelo relacionamento seja negativa. No caso de o panorama mostrar-se demasiado sombrio, adiar uma tomada ele posição poderá até evitar uma separação real, mas certamente levará a uma frieza emocional tão desagradável quanto a separação em si. Se o seu desejo for o de cortar a história toda pela raiz, leve em consideração o aviso dos psicólogos: preserve-se. A primeira providência é aceitar o fato de que você não pretende mais continuar com ela — fazer o quê? Por mais culpado que você se sinta, e por mais ressentida que sua antiga bem-amada se apresente, todo processo tem um começo, um meio e um fim. Portanto, não se veja obrigado a sentir-se mal por qualquer tempo além do que pode realmente tolerar. Seja um bom ex-namorado ou ex-marido para a moça, prepare os ouvidos para algumas horas de desabafos e lavagem de roupa suja, mas não se anule.


Sobretudo, não se espante se, após um período de rompimento, você e sua ex decidirem voltar a ficar juntos. "Acabei recasando com a minha ex-mulher", conta feliz da vida o cirurgião plástico João Paulo Rossi. "Aprendi a deixar de lado as pequenas coisas e hoje considero a separação uma experiência única, que deixou uma lição a ser aprendida dia após dia." Carlos Drummond de ui Andrade sabia mesmo das coisas.

ILUSTRAÇÃO GUY BILLOUT


103 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page