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ALESSANDRA NEGRINI | ABRIL, 2000



A bela do Rio.


Paulistana, 29 anos, a atriz que interpreta a destemida Isabel da minissérie A Muralha vive uma personagem proibida nas ruas do Rio de Janeiro.


E você que pensava ter visto tudo na minissérie A Muralha, hein?! Alessandra Negrini, que na pele da guerreira Isabel provou ter atingido a plena maturidade profissional, provoca palpitações no ensaio clicado por Bob Wolfenson.


Meretriz, prostituta, messalina, rameira, decaída, cortesã, puta, bisca, caterina, frincha, loba, michê, madama, mulher à-toa, mulher da comédia, mulher da vida.

Na PLAYBOY, a atriz viveu uma prostituta para tirar a roupa nas ruas do Rio de Janeiro. Ela revelou sua beleza impactante em uma fantasia mais que instigante... Nos bastidores, não perdeu a classe nem quando vestiu peruca loira e ficou totalmente nua na Praça do Lido, em Copacabana. Para compor o cenário da aventura de Alessandra, nós convidamos o cenógrafo Zee Nunes, moçambicano de 38 anos, ex-modelo, radicado em São Paulo desde os 16. Zee garimpou mais de quarenta locações, entre bares, quartos, corredores de hotéis, gafieiras, inferninhos e cinemas dos bairros e centro cariocas. O resultado dispensa adjetivos.



Mulher da zona, mulher de amor, mulher do mundo, mulher errada, mundana, perdida, piranha, quenga, tolerada, vulgivaga. Dona de mil nomes e de mil amantes.


Para a atriz, as fotos ficaram exatamente como ela queria. “Houve uma sintonia muito grande com o Bob (Wolfenson, fotógrafo), que me deixou bem tranquila”, afirmou. As fotos foram feitas no Rio durante o Carnaval e Alessandra disse nunca ter pensado em ser capa da PLAYBOY. “Mas veio o convite, pensei, tive a idéia da personagem que queria encenar e acabamos acertando”, disse. De acordo com Alessandra, suas fotos não trazem somente o nu. “Tem toda uma concepção artística. Como sou perfeccionista ao extremo, faria tudo de novo para melhorar uma ou outra coisa, mas já está feito e ficou bacana”, afirmou.



Mulher da vida feita de riso, de febre, de sonho, de solidão. Irmã de coragem, maestrina da intimidade.


Para Bob Wolfenson, "Alessandra Negrini, no Rio de Janeiro, encarnando o personagem de uma prostituta, em trabalho que considero o meu melhor ensaio de PLAYBOY e talvez um dos dois melhores da história da revista. Quanta modéstia, não é? Mas é verdade. O que o da Maitê tinha de inédito, por ter inventado uma nova maneira de fotografar nus, esse tinha de ousado, e acrescentou às conquistas do outro uma sensualidade e um erotismo extremos. Todas as atrizes que fotografei, para a PLAYBOY ou não, depois do ensaio da Negrini, as que nunca tinham feito nem nunca iriam fazer diziam que, se tivessem de fazer, fariam daquele jeito exato, e as outras que vieram a fazer queriam no mínimo aquilo".*



Diva de cinema e bilheteria. Tira do sério, instala a fantasia. Sua casa desdobra-se na rua e seus lençóis estendem-se até o meio-fio. Dama da noite, do dia, da meia luz. Ivan Marsiglia


EDIÇÃO ARIANI CARNEIRO COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO MAINA HELENA FALAVIGNA PRODUÇÃO DAVID POLLAK ASSISTENTE KATO POLLAK CENOGRAFIA ZEE NUNES ASSISTENTE WANDERSON VIEIRA CABELO E MAQUIAGEM KAKÁ MORAES



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