Nossa eterna Globeleza
Ela é a beleza que este Carnaval merece. Nas páginas de PLAYBOY, no meio desse povo, deixe o samba de Aline Prado te levar. E lá vou eu!
FOTOS AUTUMN SONNICHSEN
Estava lá, na página 18 da PLAYBOY do mês passado [Janeiro, 2014], no abre da seção Insiders. Uma fotaço de Mari Silvestre, a escultural assistente de palco de Luciano Huck. Ensaio pronto, lindo, era só publicar agora na edição de fevereiro e correr para o abraço. Bom, ninguém trabalha aqui impunemente, flertamos com a infidelidade. Arrastamos uma asinha para o pecado. E não é que nos deparamos com a troca de guarda das Globelezas? Após oito anos de excelentes serviços prestados ao Carnaval brasileiro, Aline Prado entregava a faixa para Nayara Justino. Opa, liberada contratualmente para voar, quem sabe ela não poderia fazer um rasante pelas nossas páginas? Conversa vai, conversa vem, Aline topou. Calma, moçada, Mari também estará aqui, prometo...
Descobrimos rapidinho por que Aline ficou tantos anos como musa do Carnaval brasileiro. Ela é uma combinação de sensualidade, simpatia e esperteza. "Era muito legal quando eu ia para o interior do Brasil nos eventos. As pessoas se surpreendiam quando tocavam na Globeleza. "Então ela é de verdade, não é uma vinheta", contou durante o almoço, aqui na PLAYBOY, a jornalista formada Aline Prado.
A mesma simpatia e alegria foi retratada no ensaio. Aline topou todas as pequenas safadezas propostas pela fotógrafa americana Autumn Sonnichsen na primeira sessão de fotos realizada na praia do Guarujá. Na segunda, duro foi segurar a moçadinha da escola de samba Vai-Vai. Dá pra entender, não é todo o dia que pinta uma Globeleza na quadra em dia de ensaio. Funcionou tanto que a escola já convidou Aline para desfilar no Carnaval paulista. Se bobear, a destaque da Grande Rio toma conta também do sambódromo paulistano.
Ela é carioca do Andaraí, mas adotou o Méier como lar. Bailarina, atriz e jornalista, Aline Prado se tornou Globeleza em 2006, aos 19 anos. Agora aos 27, ela se desnuda para PLAYBOY sem perder a majestade.
Você é a sexta mulher negra a estampar nossa capa. Como se sente fazendo parte desse seleto grupo? Eu fiquei muito feliz por poder mostrar na capa da PLAYBOY um pouco da nossa brasilidade, que também aparece muito no personagem da Globeleza.
Como era essa responsabilidade? Um baila trabalho! Você tinha de estar em forma para aguentar as gravações, que duravam cerca de 30 horas. Eram 20 horas só para desenhar o corpo!
Caramba! É. São pelo menos dez horas para gravar a vinheta principal, além dos diferentes takes para a transmissão dos desfiles.
O que uma Globeleza faz nos outros 11 meses do ano? Olha, eu aparecia em muitos eventos da Globo. Viajei pelo Brasil levando a marca. É muito engraçado, porque as pessoas têm muita curiosidade. Queriam ver, queriam encostar, porque acham que a Globeleza é computação gráfica. Não é.
Com todo esse trabalho, dava para curtir o Carnaval? Era complicado. [Risos.] Curtir a gente sempre curte, mas não dava para se atirar por causa desses compromissos.
Então, quais são seus planos para seu primeiro ano de liberdade? Voltara desfilar. Antes de virar a Globeleza eu sempre desfilava, mas depois não deu mais. Se desfilasse por uma escola, teria de desfilar por todas. Estou ansiosa para voltar para a avenida.
Tem alguma escola de coração? Como Globeleza, aprendi a torcer por todas as escolas, mas tenho um carinho especial pelo Salgueiro, que foi onde comecei, e pela Grande Rio, que é onde vou desfilar neste ano.
Como carioca em ano de Copa, já visitou o novo Maracanã? Não, mas eu sou fanática pelo Flamengo e fã do Hernane Brocador, que sempre nos salva nas horas difíceis! [Risos.]
REALIZAÇÃO FABIANA MORITZ STYLING FABRICIO MIRANDA E WALÉRIO ARAÚJO CABELO E MAQUIAGEM CÉLIA MACEDO PRODUÇÃO DE MODA FERNANDO BATISTA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO EXECUTIVA BRUNA FERNANDES ASSISTENTES DE FOTOGRAFIA EDSON LUCIANO, JOZZU E VICTOR UBILLA TRATAMENTO DE IMAGENS ALDO TEIXEIRA, MARISA TOMÁS E CRISTINA NEGREIROS
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