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ANTONIA FONTENELLE | JULHO, 2013



Ela veio ao mundo pra mudar conceitos. Traduziu como ninguém a máxima do Velho Guerreiro, Chacrinha: “Eu não vim pra explicar. Vim para confundir”. Sem papas na língua e sem falsos pudores. Ela é Antonia Fontenelle. Atriz, produtora de elenco, guerreira, mãe, mulher.



Assediada há muito pela direção da PLAYBOY, em julho de 2013, finalmente estrelou um arrebatador ensaio de capa, entrando definitivamente na história da revista. Antonia gosta de desafios e calhou de posar numa das fases mais dramáticas enfrentadas pela Revista do Coelho. Boatos se espalhavam, dando conta do fechamento da PLAYBOY no Brasil, as duas edições que antecederam a loira foram muito criticadas pelos leitores e já se vislumbrava um horizonte sombrio pela frente.


Em junho, a modelo britânica Tamara Ecclestone estampa a capa com um ensaio enlatado, bem ao gosto dos gringos, sem sal e sem pimenta. Já a edição anterior estampou 14 participantes do reallity "Casa Bonita", do Multishow, e não foi bem aceita pois, no ensaio, não há uma única foto de nu frontal. Antonia, tão logo assinou o contrato e perguntada sobre a nudez que revelaria, declara: “Claro que vai ter nu frontal”, para alívio de todos. Com a bela loura, vimos a luz no fim do túnel e, ao contrário do que ensina a física, ela tinha formas bem definidas: 1.65m de altura, 51kg, 92 cm de busto, 90 de quadril e 69 cm de cintura.



Uma grata surpresa, a começar pelas capas. Foram duas opções sensacionais: uma lançada em bancas, onde Antonia surpreendeu quem esperava uma imagem mais comportada; sim, do alto dos seus 40 anos, ela veio com a tradicional pose de bundinha, tirando o short jeans e, com olhar penetrante, convida e desafia o leitor.



Tendo enviuvado recentemente, os moralistas de plantão esperavam que Antonia se convertesse em viúva dolorosa. Para eles, o recado veio na capa alternativa: uma foto de close, onde ela leva o indicador aos lábios, num gesto de "cala a boca". Lady Fontenelle posou para o fotógrafo JR Duran explorando o tema "cinema", com cadeira de diretor, claquete e holofotes. Trouxe também uma vibe interiorana, bucólica, com fotos no meio do mato e num galpão de feno. São nítidos a entrega e o tesão com que ela fez as fotos.



Antonia prometeu um ensaio para todos os públicos e conseguiu: Para os adolescentes, caiu no funk, dançando Quadradinho de 8, hit do momento; para os cults, homenageou o clássico Pulp Fiction, lendo seu scrip em uma das fotos; mulher e carro são a paixão do homem tradicional? Lá está Antonia a bordo de uma Pickup Ford F-1, de 1948; e as mulheres também foram lembradas, com Antonia abusando da femilidade em um casaco de pele. Tudo isso com corpo um escultural, uma barriga chapada, seios na medida, corpo malhado e sem exageros. Coisa de cinema!



Sobre o ensaio, uma frase o define: “Que os anjos punheteiros digam Amém”. Mais Antonia Fontenelle, impossível.



FOTOS J. R. DURAN


REALIZAÇÃO FABIANA MORITZ STYLING DRICA CRUZ BELEZA RAUL MELO

PRODUÇÃO DE MODA SATOMI MAEDA E BARBARA ACHOUA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO EXECUTIVA MARIANA SIMONETTI E BRUNA ROSSI ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA FRED OTHERO E PEDRO LUTTI

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