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DEBRA JO FONDREN | JULHO, 1978



Não, não era sereia. Miragem também não. Leoa, Rapunzel... não. Muitos adjetivos a definiriam (será?). Afinal, que linda mulher era aquela que penteava os longos cabelos dourados que se emoldurava na capa de Julho de 1978?


Debra Jo Fondren, eis o nome da Playmate Of The Year aclamada pelos americanos naquele ano e que, honrosamente, inaugurava de uma vez por todas a marca PLAYBOY no Brasil, começando um legado em meio a (ainda) ditadura militar que impedira essa marca tão forte de se instalar por aqui, usando-se do codinome A REVISTA DO HOMEM até então.


"É isso aí amigo: A Revista do Homem cresceu tanto que virou Playboy".

Tratava-se, portanto, do início de uma nova era onde não só o nome da revista mudava, mas também todo um novo formato e repaginação editorial que estava surgindo naquele momento.


Já na capa anunciava-se Debra Jo Fondren em 10 páginas deslumbrantes! Com razão. Debra foi lindamente fotografada em Paris pelo fotógrafo Francis Giacobetti, o diretor do filme Emmanuelle. Modestamente, a estrela declarou que somente depois de posar para a PLAYBOY que os homens passaram a olhá-la diferente, com mais desejo, coisa que a fez sentir-se deliciosamente excitante o fato de ser desejada. Muita modéstia mesmo, pois Debra era uma mulher tão linda que mesmo no anonimato, com certeza, despertaria suspiros por onde passasse!



Sentada em uma janela; semi nua debruçada em uma escrivaninha; encarando o leitor; tomando um café; lendo um livro ou penteando-se. Debra nos remete um amanhecer de frente com uma deusa da beleza de olhos verdes, pele delicadamente branca, belos seios de sutil marca de sol e longos cabelos loiros que alcançam suas longilíneas pernas, causando um esplendor visual como raros já vistos na história da revista. Tornando este ensaio um clássico inaugural da PLAYBOY brasileira, memorável, inesquecível!



Resenha assinada pelo leitor Iso Roberto.
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