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JULIANA PAES | MAIO, 2004


Juliana Couto Paes Baptista nasceu em 26 de março de 1979, no município de Rio Bonito/RJ. Seus primeiros passos em direção à vida artística aconteceram em 1998, quando foi figurante da novela Malhação. Dois anos depois, estreava no horário nobre da Globo, na novela Laços de Família, onde interpretava Ritinha, empregada doméstica de um casal de milionários que engravidava do patrão e morria no parto. A sensualidade do papel chamou a atenção da PLAYBOY, que já fazia seu primeiro convite à atriz, prontamente recusado. O interesse da revista aumentava, na medida em que Juliana estrelava papéis de destaque em produções globais como a novela O Clone, o infantil Sítio do Pica-Pau Amarelo e a minissérie A Casa das Sete Mulheres. Ainda assim, Juliana relutava e só aceitou aparecer na revista em março de 2001 (em Mulheres que Amamos), voltando em maio de 2001 (na extinta seção O Olhar De...) e em fevereiro de 2004 (20 Perguntas).



Finalmente, em maio de 2004, há exatamente 10 anos, o sonho se concretizava: Juliana se rendera aos convites e era a capa de uma edição especial de PLAYBOY. A definição especial da revista já começava com o destaque na capa, informando que aquela era uma EDIÇÃO DE COLECIONADOR.


E aquela era realmente uma edição inesquecível. Não exatamente pelo ensaio, que poderia ter rendido momentos mais impactantes nas mãos de J.R. Duran, mas pelo símbolo sexual que Juliana era na época, uma mulher desejada por 10 entre 10 brasileiros, enlouquecidos por aquela morena brejeira, carregada de volúpia, um verdadeiro ‘arrasa quarteirão’, bem definia sua capa. Prova disso foram os 685 mil exemplares vendidos, que a colocam como a 13ª edição mais vendida da história da revista.


A atriz finalmente despontava na carreira, fazendo sucesso na pele de Jaqueline Joy, uma suburbana do Andaraí que fazia de tudo para alcançar a fama, na novela Celebridade. Os cliques foram feitos em quatro dias e, por conta do intenso número de cenas na trama de Gilberto Braga, a morena não pôde se ausentar por muito tempo das gravações para fazer o ensaio idealizado pela revista.



Entretanto, mesmo tendo como locações um estúdio e uma casa de campo em São Paulo, ao invés de uma ilha do litoral nordestino, como se cogitou inicialmente, a PLAYBOY não deixou de caprichar na escolha do figurino e acessórios (composto só com peças de grifes mundialmente famosas como Chloe, Louis Vuitton, Valentino, Dolce & Gabbana, Dior, Natan, Alberta Ferretti, Wolford, Accessorize e Mixed) e nos elementos de cena, que contaram até um Mercedes-Benz 68 conversível.



À primeira vista, o ensaio, de 22 páginas, não possui uma temática definida nem uma sequência. Concebido unicamente por Duran, a ideia era apresentá-lo como um livro de fotografias. Isso explica as diversas facetas que Juliana encarnou na matéria: Estão ali a mulher doce, natural, que se insinua pelos cômodos e jardins da casa; a jovem ingênua, flagrada à vontade enquanto lê um livro à beira da cama; a atrevida, que juntando as maiores paixões do homem (mulher e carro), se excita ao ser observada; por fim, temos em estúdio, com um clima de ensaio de moda, o mulherão, super produzida.



Juliana estava entregue, sem artificialismos nem pudores. Como bem definia a abertura do ensaio, ali era só Juliana, toda nossa. Linda. No auge dos 25 anos, uma mulher tipicamente brasileira, com formas bem delineadas, seios pequenos e bumbum chamativo. É aquilo que se chama de ‘mulher gostosa’. Muito gostosa.



Uma polêmica que chamou a atenção na época foram as fotos de uma ação publicitária conjunta da PLAYBOY com a cervejaria Antarctica, onde Juliana era a garota-propaganda apresentada como ‘A Boa’. Nas imagens promocionais, ela aparecia com o mesmo laço de veludo preto usado na capa da PLAYBOY, segurando um copo de cerveja. Essas fotos, sem tratamento no Photoshop acabaram vazando e se espalharam por todas as caixas de e-mail do Brasil. Aquelas não eram as fotos da Boa da cerveja, nem da Jaqueline da novela. Era a mulher Juliana, coberta de deliciosa e inebriante humanidade, uma mulher como qualquer outra, com suas imperfeições mais que perfeitas. Apenas Juliana. Toda sua.



EDIÇÃO ARIANI CARNEIRO PRODUÇÃO EXECUTIVA SUSANNE SASSAKI STYLING PEDRO SALES PRODUÇÃO DE MODA JULIANA CABEZA CABELO MARCO ANTÔNIO DE BIAGGI MAQUIAGEM KAKÁ MORAES TRATAMENTO DE IMAGEM SÉRGIO PICCIARELLI



48.813 visualizações2 comentários

2 Comments


leonardojoseraimundo
Nov 26, 2023

Juliana Paes foi excelente nas fotos. A melhor foto de Juliana foi a 10a., em que ela se abaixa com o laço nas costas totalmente nua. Eu amo a bunda feminina.

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Guest
Jan 31, 2023

Uma das bundas mais belas que já estamparam na playboy.

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