top of page

QUANDO AS GAROTAS BRICAM SOZINHAS


Reportagem


Pois é, meninos, as mulheres se masturbam, sim. E até topam se abrir sobre esse assunto tão íntimo


POR SUZANA VERISSIMO

ILUSTRAÇÕES RUBENS GERCHMAN


Camila conheceu Giovanni numa locadora de vídeos, no fim de uma tarde dourada de domingo. Giovanni vinha de seu chalé na praia. Havia velejado o dia inteiro e estava bronzeado, de bermuda, camisa desabotoada mostrando o peito cabeludo. O olhar de Camila desviou para os braços dele. "Meu Deus!", suspirou.


Giovanni percebeu tudo, é claro. E gostou, é claro. Camila era linda. Alta, corpo fantástico, pernas que não acabavam mais, cabelinho solto, boca incrível. Ele sorriu: "Posso saber que filme você está devolvendo?"


Papo de cinema, gostos parecidos, cidades, viagens, vamos tomar um café?, algum tempo depois já estavam no apartamento dele. Giovanni colocou um jazz tranqüilo no CD, pegou dois copos de uísque e sentou-se ao lado de Camila, no sofá. Os joelhos se encostaram e ela deixou que ficassem assim vários minutos.


O cheiro de Camila invadiu Giovanni. Ela estava ali, encostada nele, aquela boca tão perto. Aí, foi tudo rápido, até os dois se encontrarem nus e enlaçados. Giovanni percorria com os lábios e a língua aquele corpo maravilhoso. Com as mãos, ia conhecendo seus contornos, apertando, apalpando os seios empinados, firmes. E, a cada um desses movimentos, Camila mais se oferecia.


Ela se contorcia toda. As pernas o enlaçavam. Estava pronta para pedir que entrasse, logo, em seu corpo quando sentiu um dedo dentro dela, rodando, rodando. Sorriu para Giovanni. Beijaram-se. Sem pressa, nenhuma pressa. Suas mãos puxaram o corpo de Giovanni e eles se tornaram uma só pessoa, unidos em ondas de prazer. O gozo foi simultâneo, longo, interminável.


"Ele é o meu melhor amante. Já fizemos amor em mil lugares, nas condições mais loucas e é sempre fantástico!", conta, rindo, a baiana Camila, universitária de 21 anos. Só que Giovanni existe apenas na imaginação da estudante. E aparece sempre quando ela se masturba. Pois é, meninos: as mulheres se masturbam, sim. Só que esta atividade é uma questão absolutamente íntima e elas não ficam por aí, falando abertamente do assunto.


Coisas de criação. Afinal, enquanto os meninos, ainda pequenos, ouviam os pais dizerem na frente das visitas "Joãozinho, mostra o pintinho, mostra, meu filho!", as menininhas escutavam "Claudinha, fecha as pernas, abaixa o vestido, filhinha!"


Deste modo, nada mais natural que aquele bando de garotos trancados no quarto de um deles, ou num carro, socializando a masturbação entre comentários e risinhos agoniados. No filme Amarcord, de Federico Fellini, uma das cenas que arrancam mais risadas da platéia é exatamente a que mostra o "alívio" coletivo da rapaziada tendo como objeto comum de inspiração a exuberante Cabíria, a prostituta mais cobiçada da cidade.


Já a masturbação feminina, para grande parte das pessoas, é quase sinônimo de moça feia. Solteirona. Mulher abandonada ou sozinha. Essas são as que se auto-satisfazem sexualmente! Mas alguém consegue acreditar, realmente, que faltam parceiros para uma deusa das novelas como Isadora Ribeiro? Ou para a linda, chique e também global Alexia Dechamps?


É isso mesmo. A morena Isadora Ribeiro e a loura Alexia Dechamps, que desfilam sua beleza pelas telas dos aparelhos de televisão, pelas páginas dos jornais e que já deram o prazer de sua nudez aos leitores de PLAYBOY, masturbam-se regularmente. "Acho supernormal e todo mundo faz", diz Alexia. "É maravilhoso e considero uma bobagem se reprimir. Agora, quantas vezes eu faço ou como faço, é um assunto só meu e de quem me interessa". Isadora considera essa prática sexual "absolutamente saudável". Em certos casos, ela chega até mesmo a recomendá-la: "É melhor ficar se masturbando do que transando com todo mundo."


Alegre, experiente, desinibida, a atriz carioca Cissa Guimarães, 37 anos, capa da nossa edição de 19º aniversário (agosto de 1994), se diverte com a idéia, disseminada, de que a prática só serve para quem não tem um homem ao lado. "Eu me resolvo sozinha mesmo", conta.



"Faço isso para liberar minha energia sexual quando estou com a libido acumulada. Nunca é um substitutivo. Se estou carente, querendo um namorado, em vez de me masturbar eu tomo um Lexotan."

Algo semelhante acontece com a modelo carioca Andrea Guerra, capa de PLAYBOY em setembro de 1991. Andrea, de 24 anos de idade, um colosso moreno de corpo exuberante e rosto irretocável, é dessas mulheres que têm pilhas de admiradores a seus pés, o tempo todo. Nem por isso ela deixa de ter momentos de solidão. "Quando passo um tempo sem fazer amor, fico nervosa", admite. "Sou muito chata e exigente. Então, eu me masturbo para não ficar neurótica." Sua primeira experiência no setor vem de longe. "Comecei aos 6 anos, brincando com o chuveirinho, na hora do banho", lembra. "Achei engraçado, gostoso, contei a minha mãe e ela ficou uma fera!"


A atriz e modelo Mônica Carvalho, de 23 anos, capa de PLAYBOY em maio de 1993, cuja descrição não difere muito da de Andrea, exceto pelos olhos azuis, também descobriu a brincadeira pequena ainda, com seus 6 ou 7 anos: "Eu me tocava e sentia uma `cosquinha'. Não tinha maldade alguma. Só sabia que era uma coisa boa." Mas, ao relatar, toda alegrinha, a descoberta para a mãe, levou uma bronca. "Aí, eu parei", relembra. "Só fiz de novo quando virei adolescente e, agora, às vezes eu acordo de manhã e percebo que estava me masturbando."


Ainda bem pequena, Mônica aprendeu a se tocar e, sem maldade alguma, descobriu uma deliciosa "cosquinha"

Em geral, a prática da masturbação feminina ocorre com mais freqüência na adolescência e no final da vida. Segundo a psiquiatra Arletty Pinel, que se especializou em sexologia há quinze anos nas universidades de Cornell e de Columbia, nos Estados Unidos, na jovenzinha existe até um fator hormonal ajudando a desencadear esse processo. Na mulher mais velha, está ligada à perda ou desinteresse do parceiro. "As de 18, 19 ou 20 anos vêem isso com mais naturalidade", acredita a psiquiatra. "Já muitas de 60 anos ainda experimentam a situação como um 'vício solitário', o que é duplamente errado — em primeiro lugar, não é vício; e também não é solitário, porque na masturbação entra a fantasia."


A doutora Arletty acredita que os homens têm, em geral, uma certa dificuldade de compreender a masturbação feminina, porque levam em consideração sua experiência pessoal nessa área. E, segundo ela, são práticas inteiramente diferentes. "A masturbação do homem tem como objetivo atingir rapidamente a ejaculação", compara, "e a da mulher é muito mais elaborada.


A fantasia do homem é centrada nos seios, nas pernas, na bunda. Já a mulher cria toda uma historinha, como um encontro com o Tom Cruise, que vem seduzi-la. Ela se excita com a história, não com a boca ou o peito do Tom Cruise."


Delírios como os da universitária Camila são, portanto, uma marca tipicamente feminina. "Toda vez que me masturbo, imagino uma situação e um homem, mas as coisas costumam ser, sempre, diferentes", revela Mônica Carvalho. Ao contrário de Camila, que invariavelmente recorre ao seu Giovanni, a imaginação de Mônica lhe oferece uma gama infindável de parceiros. "Começo a pensar que ele está sentado na cama e derrama alguma bebida ou passa gelo no meu corpo", relata. "Ou, então, que estou fazendo mil posições diferentes para deixá-lo bem excitado." Enquanto isso, as mãos da modelo não param. "Eu acaricio meu pescoço, meus seios, meu ventre", descreve. "Mas, para chegar a ter um orgasmo, tenho que tocar em meu clitóris." Aí, é infalível.


A atriz paulista Christiane Tricerri, 33 anos, acha que a realidade é sempre melhor que a imaginação. Mas, como uma boa profissional do teatro, adora inventar cenas. "Num dia, me imagino uma mulher das cavernas, com o meu Pithecanthropus erectus me tratando da maneira mais primitiva do mundo", diz. "No outro dia sou, sei lá, uma fêmea meio agressiva, insinuante, tipo pantera. E por aí vai. Mas faço isso como uma brincadeira."


A verdade é que Christiane gosta de se tocar e não precisa de enredos para ter prazer.


"Eu me toco muito e adoro meu cheiro", conta.

"Às vezes, me toco só para sentir o meu cheiro." Esta não é uma simples frase de efeito. Uma declaração semelhante está guardada numa das prateleiras da biblioteca particular do presidente Fernando Henrique Cardoso. Meses atrás, ao receber o casal Ruth e Fernando Henrique nas coxias do Teatro da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo onde participava da montagem da peça A Comédia dos Erros , a atriz presenteou o presidente da República com o livro Figos da Índia, uma coletânea de suas poesias. Uma delas diz só e simplesmente: "O lugar onde eu/ mais gosto de enfiar/ o nariz, é um / lugar que eu não/ alcanço. Enfio a mão!"


Mesmo as mulheres liberadas e diretas, como a atriz Christiane Tricerri, preferem embalar seu prazer num ritual lento e cuidadoso. É como se estivessem se preparando para receber uma pessoa de carne e osso. Trancam-se no quarto, por exemplo, tendo tomado todas as providências para evitar interrupções. Algumas escolhem uma música gostosa, sensual, para tocar. Tomam um bom banho, se perfumam, entram numa roupinha leve e de tecido agradável ao toque. Tem mesmo quem tome um uisquinho, antes, para ficar ainda mais relaxada. "Esse momento é meu, só meu", diz Andrea Guerra. "E acho importante me dar esse tempo porque procuro saber, direito, o que eu sinto em cada parte de meu corpo."


A ceramista carioca Mary Dias, uma bela morena de 52 anos, divorciada, cultiva cuidadosamente um namoro de quase dez anos. A relação sexual com o parceiro ainda tem o ímpeto dos primeiros dias. Mesmo assim, Mary acredita que a auto-satisfação é melhor que o ato a dois. "Enquanto fui casada, nunca me toquei", confidencia. "Não sabia, na prática, o que era masturbação. Fui descobrir quando tinha meus 40 anos. Mas acho que o processo de chegar ao orgasmo a sós é mais completo." Mary explica: "Isso acontece porque, nesse caso, a pessoa se assume por inteiro, não há espaço para mentiras ou concessões. É você com você, com os seus pontos mais sensíveis, os seus segredos, dentro do seu tempo. Não há espaço para concessões a ninguém e a nada, além do próprio prazer."


Mary defende, pois, a praticidade do self-service, uma espécie de bandejão sexual. Ela está convencida de que pode se satisfazer sozinha, a partir da idéia de que seu prazer é imensamente maior e mais variado que o dos homens. Estará muito errada em sua fantasia? Nem tanto, segundo a psiquiatra Arletty, que novamente compara a natureza do homem e da mulher com uma avaliação desvantajosa para a rapaziada. "No homem, a resposta sexual utiliza apenas um dos sentidos, que é o tato. Já a masturbação feminina costuma envolver os cinco sentidos." Não é só.


"A mulher tem mais fontes de excitação porque pode manipular o clitóris, a vagina, os seios e o ânus." Na busca do prazer, muitas mulheres não se julgam tão auto-suficientes assim e procuram acessórios externos para estimular a vagina. Por isso é cada vez mais comum encontrar mulheres em sex-shops, verificando a intensidade de vibradores ou procurando outros artigos oferecidos em catálogos ilustrados. A maioria, contudo, prefere o contato permitido pelo próprio corpo. A modelo carioca Luciana Brambilla, 23 anos, nosso pôster de julho do ano passado, não precisa mais que as mãos e o clitóris para atingir o orgasmo. "Vou direto lá e o prazer é tão grande que nem preciso fantasiar", diz.


Embora tenha encontrado a chave-mestra do seu prazer, ela se recusa a tratá-lo de maneira mecânica: "É tudo com muito cuidado, com muito carinho. Faço movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, alterno com movimentos circulares, fico variando."


Andrea adora massagear seu clitóris, mas tem mais prazer quando põe a mão na vagina e fica brincando com ela

A carioca Andrea Guerra prefere não se limitar a um só ponto. Ela gosta de procurar novas regiões, experimentar movimentos, tentar diferentes níveis de pressão e ritmos. "Adoro massagear meu clitóris", confessa. "Mas acho ainda melhor quando ponho a mão na vagina e fico brincando com ela." Até recentemente, Andréa acariciava também os seios. Principalmente na área dos mamilos: "Tinha uma sensibilidade enorme neles. Bastava só serem tocados, por mim mesma ou pelo meu parceiro, para eu ficar excitadíssima." Agora, ela vive uma angustiante expectativa. "Fiz uma plástica há pouco tempo e percebi que a sensibilidade dos meus seios não é mais a mesma", lamenta. "Estou esperando o tecido e os músculos se recomporem para ver se sinto o mesmo prazer de antes da operação."


Para Christiane Tricerri, curtir o próprio corpo é um grande barato. E, sozinha, ela faz uma bela farra na cama. Ou no sofá. Ou na poltrona. Ou no tapete. Ou na grama. Ou no mar. "E uma loucura!", exalta-se. "Eu me toco toda! E uso as mãos, a boca, tudo o que tenho. Gosto de passar a mão nas pernas, nas coxas, na bunda, beijo os meus braços, me lambo, me molho, me esfrego, deito, rolo, sento, mudo as posições." Tem mais. Como se estivesse transando com outra pessoa, Christiane conversa consigo mesma durante a masturbação. "Falo coisas para mim. Me digo 'sua gostosa!', e vou por aí."


Há mulheres que encaram a masturbação de um modo quase, digamos, masculino. Sem sonhos, viagens ou rodeios, como a maioria dos homens, elas não querem perder tempo e vão direto ao ponto. Nada de musiquinha, corpinho fresquinho, envolvido em um underwear sedoso ou apenas umas gotas do perfume Chanel n. 5. O doce e demorado despertar dos cinco sentidos é abandonado. O prazer sensual é trocado pela rápida prática erótica.


O que se busca é gozo imediato, a descarga da energia inundando o cérebro e o sangue.

"Vejo tudo de uma maneira muito objetiva", segreda Cissa Guimarães, aquela que, na falta de namorado, toma um comprimido de Lexotan e vai feliz para a vida. "Está com dor de cabeça? Toma uma aspirina! Está com tesão acumulado? Se resolve! Quando preciso descarregar a libido, não perco tempo com performances mirabolantes." A modelo Luciana Brambilla segue esse mesmo padrão de comportamento. "Não preciso fantasiar", diz ela, candidamente. "Vou direto lá embaixo. Algumas vezes, o desejo surge do nada. "Eu penso: 'Ah! Eu vou fazer.' Faço, me acalmo e durmo. Aliás, para mim isso funciona como um bom sonífero."


É Cissa Guimarães quem alerta para um problema que pode ser causado pela prática do autoprazer. "Como o melhor é a relação sexual a dois, mesmo, a pessoa tem que levar o ato solitário numa boa", adverte. "Senão, pode cair numa tremenda depressão." O sentimento de culpa, que muitas vezes vem de contrabando depois da prática do sexo solitário, é uma praga que pode atacar mesmo as mulheres que se consideram completamente livres e emancipadas. "É curioso como as pioneiras da liberdade se acostumaram a pensar em sexo numa relação de duas pessoas", conta a jornalista paulista Marielza Augelli, 40 anos, ela própria uma defensora das antigas bandeiras feministas. "No momento de experimentar o prazer a um, e não a dois, se não se descartarem desse modelito, podem sair bastante mal da experiência."



A empresária e ex-modelo paulista Tânia Corrêa, 27 anos, duas vezes capa de PLAYBOY — em junho de 1987 e em dezembro de 1990 —, diz que não se masturba exatamente por isso. "Não acho legal, mesmo", assume. "Amor é coisa para fazer a dois. Não consigo ver qualquer graça sem um parceiro." Tânia confessa que, inclusive, se sente desconfortável com a idéia de ficar se tocando na presença de um homem. "Eu me sentiria meio agredida, se meu marido pedisse para fazer isso. Não sei, parece que eu não sirvo, não basto..."


Luciana fica superexcitada quando se toca, se exibe, e mais ainda quando o parceiro também se masturba

Ao contrário de Tânia, há mulheres que acham o máximo da excitação os parceiros incluírem entre os jogos sexuais a prática simultânea da automanipulação. "Acho demais!", diz Luciana Brambilla. "Fico superexcitada me tocando, me exibindo para o cara e vendo ele se masturbando na minha frente. Os homens adoram, também!" Mônica Carvalho concorda. "Todos os homens se excitam muito vendo as mulheres se tocar, porque isso transmite muita sensualidade", acredita. Mônica lembra particularmente de um ex-namorado que se extasiava quando ela ficava brincando com o próprio corpo: "Ele me pedia sempre para eu me tocar e ficava louco com essa brincadeira. Gostava de me ver sentindo o gozo e dizia que era lindo, aquilo — eu no orgasmo."


A louraça modelo Marinara Costa, de 27 anos, nossa capa de dezembro de 1993, não é uma adepta da masturbação solo, mas considera delicioso fazê-la a dois. Em qualquer relação, por sinal, Marinara não vê espaço para regras ou restrições. "Numa transa, não dá para ficar com preconceitos e pudores", prega. "Gosto muito mais e me entrego muito mais quando não existem limites." Definitiva, ela divulga sua máxima:


"Mulher que é mulher de verdade gosta de tudo. E homem que se garante não tem problema em fazer qualquer coisa junto com a parceira."

Você viu bem o que a Marinara disse, caríssimo leitor de PLAYBOY? E as outras garotas, a doutora especializada em sexologia — prestou bem atenção no que elas falaram? Então vamos imaginar uma situação: você acaba de entrar numa locadora de vídeo. Está vermelho como um pimentão, porque um pneu de sua Brasília azul-claro, ano 1979, furou na estrada e você ficou duas horas debaixo daquele sol todo, esperando que alguém parasse para emprestar o macaco. No caminho de casa, você passou na locadora para ver se encontrava um filme do Schwarzenegger, porque o projeto era terminar o domingo diante da TV, com uma pizza de calabresa e uma Coca de 2 litros. De repente, dá de cara com uma morena sensacional, de pernas longas, muito, muito melhor que a namorada do Schwarzenegger. O par de pernas olha insistentemente na sua direção. Você vira a cabeça, verifica que não tem ninguém às suas costas e ainda assim sente a ei dúvida: será que é comigo?


454 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page