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ROBERTA CLOSE | JUNHO, 1984

Especial

ROBERTA CLOSE TAMBÉM É DEMOCRACIA


Ensaio EDUARDO MASCARENHAS


Vi Roberta Close pela primeira vez há uns três ou quatro anos, num baile de carnaval no morro da Urca. Torloni, Ar­naldo Jabor e eu esperávamos na fila do bondinho e, pouco à nossa frente, esta­va uma mulher tão linda que não pudemos deixar de cochichar, um para o ou­tro, a força de sua beleza. Horas de­pois, papo vai, papo vem e alguém nos disse de quem se tratava. Ficamos os três, simplesmente, boquiabertos. Real­mente, quase não dava pra acreditar. A genuína feminilidade sem qualquer afe­tação, as formas arredondadas do cor­po, a textura da pele e a carnadura eram de uma jovem e bela mulher — di­ria até de uma gatinha, dessas que cada verão carioca lança anualmente nas praias para enfeitar ainda mais a natu­reza. Jamais qualquer um de nós três po­deria sequer suspeitar de que estávamos diante da mais bela representante de um novo sexo.

Na festa de PLAYBOY no Rio, um mês atrás, encontrei-me novamente com Ro­berta Close. Conversando com o José Victor Oliva, perguntei-lhe se ele, que co­nhece tão bem a noite das principais ci­dades do mundo, já havia visto algo mais belo no gênero. Sem hesitar e sem transparecer sinais de patriotada, respon­deu-me que não. Roberta, a noite toda, esteve impecá­vel. Educadíssima, discreta, não desmu­nhecou uma única vez. Sua voz é clara­mente feminina e não efeminada.


O surgimento do fenômeno Roberta Close obriga a todos nós — interessados na cultura e no comportamento humano — a parar para pensar. O que anda acon­tecendo nas vanguardas culturais do mundo e do nosso país? Várias coisas saltam aos olhos. 

Primeira. A homossexualidade mascu­lina e feminina aumenta a olhos vistos. Calcula-se que em Nova York — centro irradiador de novos comportamentos — 20% da população masculina já pertence à comunidade gay. E, ao que tudo indi­ca, essa porcentagem crescerá nos próxi­mos anos. Nas nossas grandes cidades, reproduz-se, em escala mais modesta, o fenômeno nova-iorquino. Enfim, nunca tantos homens amaram homens e tantas mulheres amaram mulheres em tão pou­co tempo.


Segunda. Paralelamente a esse crescimento da comunidade gay, decresce, a olhos vistos, a figura do "bicha louca" ou do "sargento sapatão". O que se co­meça a ver são homens fortes e viris amando e sendo amados por homens fortes e viris. Tudo muito masculina­mente. E mulheres delicadas e femini­nas amando e sendo amadas por mulhe­res delicadas e femininas. Tudo muito femininamente. A prosseguir essa ten­dência, o "bicha louca" e a "paraíba mulher-macho", em alguns anos, se tornarão espécies em extinção.


Terceira. O lugar do "bicha louca" vem sendo ocupado por um número crescente de travestis. Não vamos nos esquecer que o "bicha louca" desmunhe­cava, dava fricotes, mas não tomava hor­mônio, nem recorria ao silicone. Alguns travestis de hoje são os herdeiros dos "bichas loucas" de ontem, inclusive no espalhafato e na frescura. Esse fenômeno do travesti, por enquanto, restringe-se ao sexo masculino. Eu confesso que ainda não vi uma única mulher toman­do hormônio masculino e reduzindo ci­rurgicamente seios apenas para parecer homem.

Quarta: Começa, além do travesti, a aparecer um outro tipo na comunidade gay: os homens serenamente femininos (e não efeminados) e as mulheres serenamente masculinas. Tudo com muita sere­nidade, sem maiores afetações ou estar­dalhaços. É como se a identidade sexual, que cada qual escolhe para si, já não estivesse sendo tão problemática quanto antes. Parece que se aproxima o dia que cada pessoa poderá assumir a identidade sexual que quiser. Antes do ano 2000, chega-se lá. Pelo menos nas vanguardas culturais, é claro...

Quinta. Finalmente, entre os próprios travestis, começam a aparecer tipos suavemente femininos (e não efeminados). Uma verdadeira "mulher", só que dota­da de um membro viril. Roberta Close. Será a vanguarda da vanguarda? Como entender essas transformações? Para mim, a resposta é simples. A re­pressão sexual (e, portanto, homossexual) recua e, com ela, serenam-se os ânimos e afloram naturezas enrustidas ou até inconscientes.

Me explico. Antigamente, no auge da repressão sexual, havia menos homossexuais. Ver­dade? Verdade, mas isso visto por certo ângulo. É que se não se podia sequer praticar a heterossexualidade, imagine a homossexualidade! Além disso, Nova York era do tamanho de Curitiba e o Rio bem menor do que a atual Belo Ho­rizonte. Tudo muito vigiado. Agora, isso não significa que já não existisse o mesmo potencial de homosse­xualidade na cabeça das pessoas. Ho­mossexuais na ativa, declarados, assumi­dos, realmente, eram em menor núme­ro. Em compensação, homossexuais en­rustidos já havia bastante. Era aquele primo, muito bem educado, que foi ser diplomata no exterior. Era aquele tio sol­teirão, meio esquisito, professor de His­tória ou caixeiro viajante, com mania de, nas férias, viajar pelo mundo. Era aquele companheiro introvertido do co­légio que foi tomado por uma súbita e imprevista vocação para seminarista, dis­posto, de uma hora para outra, a uma vida de castidade.

O pior é que não existiam apenas os homossexuais enrustidos. Havia — e co­mo! — os homossexuais reprimidos, a fa­mosa homossexualidade inconsciente. Alguns homens e mulheres, no fundo, eram homossexuais, só que a repressão era tamanha, que nem sabiam! Tudo bem, não ardiam de desejos por pes­soas do mesmo sexo, porém, tome de impotência, tome de ejaculação precoce, tome de frigidez! Muitos daqueles solteirões sistemáti­cos de antigamente, daquelas moças que ficavam para titia, ou uma vez casa­das, "gozar-nem-pensar", eram, no fun­do, no fundo, homossexuais.

Com o recuo da repressão, teriam de acontecer várias coisas. Aqueles que se­riam assumidos ontem seriam, é óbvio, assumidos hoje. Os enrustidos de on­tem se somariam aos assumidos de ho­je. E os reprimidos de ontem se torna­riam os enrustidos de hoje. Resultado: cresce a comunidade gay. E, porque cresce, sente-se mais forte, mais protegi­da e serena. Cresce e aparece. Tanto é verdade que havia estreita co­nexão entre "problemas sexuais" e "ho­mossexualidade reprimida" que, com o crescimento da comunidade gay, decres­ce a multidão dos impotentes, das titias solteironas, das frigidas conformadas. Uma parte dessas tornaram-se homo ou bissexuais ("entendidas") e deixaram de ser frigidas. Uma outra parte dessas empenha-se até fissuradamente demais pa­ra conquistar seu prazer. Tão fissuradamente a ponto de lhe ser recomendado: "Calma, Betty"...

É visível a olho nu que os homosse­xuais na ativa — enrustidos ou assumi­dos — são, na maioria, homens. Cresce o número de mulheres mas, mesmo as­sim, a homossexualidade masculina é bem maior do que a feminina. Inclusive o número de "entendidos" é maior no sexo masculino. Não é que os homens sejam, por na­tureza, mais homossexuais do que as mulheres. Mas é que as mulheres ainda são mais generalizadamente reprimidas pela criação. Reprimidas no sexo, repri­midas na iniciativa, reprimidas no atrevi­mento. Creio mesmo que no dia em que homens e mulheres tiverem igual direito de expressar sua natureza, a ho­mossexualidade feminina será até maior do que a masculina.



Por quê? Porque os mesmos fatores que favorecem a homossexualidade es­tão ativos tanto nos homens quanto nas mulheres, exceto um que, diga-se de passagem, não é de pouca importância: enquanto todos os homens nascem do ventre de uma mulher, bebem de seu leite, enlevam-se em seus carinhos, to­das as mulheres nascem de mulheres. Logo, a primeira relação física e emocio­nal de um homem é heterossexual e a de uma mulher homossexual. Uma mu­lher que vá na sua vida adulta se relacio­nar com outra mulher, por causa disso, jamais poderá dizer que foi sua "primei­ra vez"...


Vamos agora tentar entender a ques­tão do "bicha louca" e do "sargento sapatão". Fala-se muito que a homossexualida­de ocorre quando há um desejo profun­do no homem de ser mulher e na mu­lher de ser homem. Aquela história do menino querer ser como a mamãe e a menina como o papai. Essa interpretação, se bem que seja, parcialmente, correta, não explica várias coisas; e além do mais é meio moralista, meio careta.


Ora, se um homem deseja ser mu­lher, por que não fica feminino e sim afeminado?; se uma mulher deseja ser homem, por que não fica masculina e sim machona? Por que preferir uma po­sição caricata e espalhafatosa a uma mais sóbria e genuína? Além de não explicar o "bicha louca" e a "machona", essa interpretação é um tanto moralista porque recusa-se a admi­tir um direito e genuíno desejo de ho­mens por homens e de mulheres por mulheres. De acordo com essa superba­dalada teoria, um homem se relaciona­ria com um homem não porque direta­mente o desejasse. O que ele deseja é ser mulher. Ora, como mulher se relaciona com homem, então ele que agora é psiquicamente mulher se relaciona com homens. O mesmo acontece com a mulher que se relaciona com mulheres. Logo, homossexualismo para valer não existiria!


Aí eu pergunto: por que não seria ao contrário?; por que o desejo de um ho­mem transar com um homem é produto de seu desejo de ser mulher e não seu desejo de ser mulher é produto de seu desejo de transar com homem? É que, se a moral puritana se horrori­za com o desejo de uma pessoa querer ser de outro sexo, se horroriza mais ain­da com o desejo de se relacionar fisica­mente com pessoas do mesmo sexo. O puritanismo se ouriça maximamente de imaginar machos amando machos e fê­meas amando fêmeas. Inclusive porque pressente a força desse desejo: "Diga-me a força da proibição, que te direi a força do desejo".


Não que o puritarismo ache engraçadi­nho um homem querer ser mulher e uma mulher homem. Por isso, condena aqueles que ousem esse desejo a terem de assumir papéis femininos e masculi­nos, caricatos, exagerados e ridículos: "Vocês quiseram ser de outro sexo, pois aguentem as consequências". Para justi­ficar essa intolerância cruel, esse fascis­mo cultural, o puritarismo invoca a fami­gerada "ordem natural das coisas". Analisando "bichas loucas" e "macho­nas", constatei uma coisa surpreenden­te: raramente eles, de fato, desejavam ser pessoas do outro sexo. Aí descobri uma coisa impressionante. É que a cabeça estava tão entranhada da ideia que macho não deseja macho e fêmea não deseja fêmea que, para um homem transar com um homem tinha, a contragosto, de virar mulher (o equivalente acontecendo com as mulheres). Só assim, virando uma mu­lher, é que poderia admitir se relacionar com homens! Logo, se ele virou mulher e transa com homens, ele não é mais ho­mossexual. É heterossexual! Logo, ape­sar das aparências, só existe heterossexualidade!


Tanto não desejavam ser mulher, que a mulher em que eles se transformaram eram paródias, até meio ridicularizado­ras do sexo feminino (as outras razões abordarei adiante ao falar do travesti). Além disso, tornam-se uma mulher de cabeça nitidamente de homem. Um garanhão invertido, de saias. Só pensam em sexo, não cultivam o pudor, o reca­to e a discrição femininos. No seu corpo efeminado (e não femi­nino) baixa uma pomba-gira masculina. Possuem trejeitos de mulher, com alma de garanhão, só que voltada para as pessoas do mesmo sexo. O avesso do avesso.

Processo semelhante ocorre com as "machonas". Amam como mulheres e agem como homens. Uma alma femini­na de barba. Ora, na medida que a repressão re­cua, observa-se uma radical transformação. Hoje não é mais impensável para um homem que gosta de ser homem transar com um homem que também gosta de ser homem. E nem uma mu­lher que gosta de ser mulher transar com uma mulher que também gosta de ser mulher. Machos transando machos. Fêmeas transando fêmeas. E todas as combinações possíveis. Se, além de transar com um homem, um homem desejar, além disso, ser mu­lher, não precisa mais se transformar numa mulher caricata. Basta, serena­mente, tornar-se feminino. Se tornar-se feminino não basta, pode-se tornar um travesti.

Esse, porém, como é recente, ainda não está bem assimilado nem pela cultu­ra gay. O travesti sente, assim, um enor­me desamparo. Isso mexe muito com a cabeça. Aí, se perguntaria: "ora, se um traves­ti se sente tão desamparado, por que é espalhafatoso e não cultiva a discrição?" (Esse mesmo tipo de pergunta poderia ser feita sobre o "bicha louca" de antigamente.) Por duas razões, no mínimo. Logo de saída, ele se sente inseguro nesse papel. Isso o faz sentir-se inferior. Aí se sente não merecer mais do que ser o bo­bo da corte. Para sua emoção profunda, o travesti não merece ser uma mulher bacana, bonita, respeitável, enternecedo­ra, comovente. Mereceria mesmo é zom­baria, não ser mais do que uma mulher desclassificada... Esse é um lado.

O outro lado é que, se sentindo alvo de discriminações cruéis e desumanas até no mundo gay, é obrigado, para não sucumbir, a assumir uma postura guerreira, de desafio e de confronto. "Vocês não aceitam que eu queira ser mulher? Pois serei uma mulher. E não daquele tipo que vocês respeitam. Serei uma mulher espalhafatosa, desclassifica­da e chocarei vocês. Quanto mais vocês me ridicularizarem, mais soltarei plu­mas e frescuras. Eu sou sorte. Tão forte que aguento até chacota e zombaria. Mas eu existo. Tenho o direito de exis­tir. Por isso vou me afirmar, nem que seja contra vocês!"

A psicologia de alguns travestis de ho­je possui os mesmos elementos dos gays assumidos de antigamente. Os tra­vestis vão se tornando os herdeiros do "bicha louca". Esse é o preço de ser precursor. É o preço a ser pago por aqueles que ousam desafiar a crueldade dos costumes e das tradições. Porém, é graças a eles que os costumes e as tradições mudam. Graças aos "bichas loucas" e "machonas" de ontem, alcançou-se a re­lativa serenidade gay de hoje.


E Roberta Close? Roberta Close, deci­didamente, não se enquadra nessa psi­cologia agoniada. Ela quis ser mulher e tornou-se "mulher". Serenamente. Sua­vemente. Femininamente. Será Roberta pós-moderna? Será um novo animal na floresta? Uma espécie de "The Gay After"? Roberta transparece proclamar: "I am what I am". E democracia para valer é isso. Cada qual assumindo a sua verdade interior e não se curvando a intolerâncias fascistas de ninguém. Democracia é o pluralismo dos caminhos, inclusive sexuais; é o respeito e a tolerância de todos por todos. Senão não é democracia... Não adianta, para ser democrata, somente ir à praça pública reivindicar diretas-já e depois em casa, nos bares, nas praias, na festa e no trabalho, ficar soltando indiretas. Abaixo as indiretas!


Eduardo Mascarenhas

 


DUAS NOITES AO LADO DE UM TERREMOTO


Na quinta-feira em que fui buscar Roberta Close para um primeiro giro pela noite paulista, percebi rapidamente que não teria muita tranquilidade. Logo de saída, encontramos no saguão do hotel um rapaz de 20 anos. Com notável cara-de-pau, apresentou-se e convidou Roberta para um jantar no Gallery e "outros programas". E não se tratava de um caso isolado. Roberta acabara de receber mais uma consagração na Fenit, no dia seguinte seria jurada do concurso Miss Brasil tornando-se o troféu mais cobiçado dos paqueradores. Mas só depois de acompanhá-la, em duas noites sucessivas por bares, restaurantes e boates de estilo diverso, passando pelo show de Arrigo Barnabé, é que eu pude, porém, sentir mais toda força do fenômeno Roberta Close. Em qualquer lugar, Roberta monopolizava todos os olhares, todas as conversas, todas as confidências. Começamos nosso giro pelo sofisticado restaurante Boccacio, onde todos os garçons, sob o comando entusiasta do maitre, paralisaram o serviço para posar numa fotografia coletiva ao lado da "ilustre visitante". De lá fomos ao Spazio Pirandello, capital da boêmia paulista, onde não é de bom tom se preocupar com as excentricidades de certos clientes. Mas a entrada de Roberta Close, convidada pelos proprietários Antonio Maschio e Wladimir Soares a se reclinar languidamente sobre o balcão do bar, transformou aquele público de experimentados boêmios numa animada platéia de inocentes caçadores de autógrafos.

O beijo do amigo Arrigo Barnabé

Mesma reação na cantina Família Mancini, onde Roberta confraternizou com o elenco de Oh! Calcutta! e foi convidada por Leny Dale para estrelar um espetáculo no Beco. E, na entrada do show de Arrigo Barnabé, o pessoal que aguardava havia horas na fila abriu alas, espontaneamente, para deixar passar a estrela. Nem todas as reações, é verdade, foram tão simpáticas. 

Chegando ao Radar Tantan, onde se apresentava o grupo Barão Vermelho, nosso automóvel foi cercado por um grupo agressivo de curiosos. Preferimos terminar a última noite no Gallery, onde Roberta foi, novamente, recebida com as honras da casa, mas não escapou de perguntas envenenadas: "Você vai ao banheiro dos homens ou das mulheres?" Roberta (naturalmente, ela só utiliza o toalete de senhoras) suportou todas essas perguntas com inalterável classe e paciência.


Durante as duas noites em que saímos juntos, aliás, ela se portou como uma grande companheira. Seu papo é agradável comentando as letras às vezes herméticas das músicas de Arrigo Barnabé, ou uma banalidade qualquer. Ela tem a dose justa de vaidade para uma pessoa bonita. No hotel, antes de sairmos, tive que ajudá-la a escolher entre um vestido azul, de lantejoulas, e uma saia godê. Mas, fora essa indecisão, mostrou um espírito esportivo capaz de topar qualquer parada ou quase todas. Na hora da despedida, ainda encontramos o insistente galã de 20 e poucos anos. Tanto ele, como o falso jornalista que se apresentou para uma entrevista imaginária, o corretor da Bolsa de Valores que lhe entregou um cartão de visitas numa boate e até uma moça que lhe ofereceu uma boneca num restaurante — todos foram afastados gentilmente por Roberta. Mas a paquera continua. Em qualquer hora e lugar, sempre haverá alguém tentando sua chance com Roberta Close.


Osmar Mendes Júnior

 


A MUSA DA TRANSVANGUARDA SEXUAL DO BRASIL


Poucos dias depois do lançamento, já estava esgotada

a edição de maio de PLAYBOY com as primeiras fotos de Roberta Close nua, confundindo o país. Os leitores pediram mais, exigiram bis.



Para atender a tantos apelos sob a forma de cartas, telefonemas e recados diretos e indiretos que tumultuaram, alegremente,  a  nossa  redação,  trouxemos  Roberta  Close  de  volta, esclarecendo melhor — ou confundindo de vez — as cabeças desse país. Com a gentileza de sempre, Roberta Close concordou em revelar, nesse ensaio fotográfico, novos ângulos do seu lado feminino. Agora, mais do que nunca, ela merece o título de maior enigma sensual do Brasil.


FOTOS PAULO ROCHA


COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO DULCE PICKERSGILL PRODUÇÃO KIKI ROMERO E AKIKO DAVIDOFF


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