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TUDO ISSO E O CÉU TAMBÉM

Ficção


Foi como achar o gênio da lâmpada num bar: a partir daí, ele poderia ter o que quisesse, era só desejar


POR ROBERT SHECITLEY


O desconhecido levantou o copo.


— Que suas conclusões decor-ram suavemente de suas premissas.


— Bebo à sua intenção — disse Nelson Silversmith.


Solenemente, os dois tomaram um gole de seus drinques. Do lado de fora, a multidão ociosa corria em direção à rua Oitava, indo circular com uma agitação preguiçosa no emaranhado de Washington Square. Silversmith deu uma mordida no cachorro-quente com molho de pimenta.


— Você está pensando provavelmente que sou meio pancada — disse o desconhecido. Silversmith balançou a cabeça:


— Não assumo nada.


— Boa resposta. Eu me chamo Terence Maginnis. E você está convidado para tomar um drinque comigo.


— Estamos aí, sem compromisso.


• • •


Meia hora depois, os dois estavam sentados em bancos vermelhos de plástico na cervejaria Joe Mangeri. Trocavam fragmentos de filosófica retórica, como se poderia esperar de dois estranhos que se encontram casualmente em Greenwich Village, Nova York, em uma tarde amena e comprida de outubro. Maginnis era baixo, troncudo, de rosto vermelho e gestos enfáticos. Usava um terno felpudo de tweed. Silversmith era um homem magro de 32 anos, rosto tristonho, dedos compridos e finos.


— Vamos ao caso — disse Maginnis repentinamente. — Chega de conversa fiada. Tenho uma proposta a lhe fazer.


— Faça — disse Silversmith com firmeza. Não era à toa que fora criado nas atordoantes relações da vida de sociedade em Bayonne, New Jersey.


— É o seguinte: sou o representante de uma organização cujo nome não posso revelar. Temos uma oferta inicial gratuita. Nós lhe oferecemos três pedidos absolutamente grátis e livres de qualquer compromisso. Você pode pedir três coisas que desejar, e eu me comprometo a fornecê-las se estiverem dentro das minhas possibilidades.


— E o que eu dou em troca?


— Absolutamente nada. Você simplesmente cruza os braços e recebe os pedidos.


— Três pedidos. — repetiu Silversmith pensativamente. — Você quer dizer três desejos?


— Sim, pode chamá-los dessa forma — disse Maginnis.


— Quem atende os desejos das pessoas são as fadas.


— Eu não sou nenhuma fada — disse Maginnis com firmeza.


— Mesmo assim, você atende nossos pedidos?


— Exato. Sou uma pessoa normal que satisfaz os desejos dos outros.


— E eu sou um cara normal que faz seus desejos. Bem, como primeiro pedido, gostaria de ter um aparelho de som realmente bom, com alto-falantes quadrifônicos, tape deck e tudo o mais.


— Pelo jeito você parece ser um cara imperturbável.


— Por que, esperava que demonstrasse espanto?


— Esperava dúvida, ansiedade, resistência. Em geral as pessoas ouvem com suspeita as propostas desse tipo.


— A única coisa que aprendi na universidade foi não me espantar com nada, nem descrer de nada. Você não tem muitos clientes?


— Você é o primeiro de uns tempos para cá. As pessoas normalmente não acreditam nessas coisas.


— A incredulidade não é uma atitude apropriada nesta idade da física heisenbergiana*. Depois que li no Scientific American que um pósitron não é nada mais que um elétron que recua no tempo, não tive mais dificuldade em acreditar em coisa alguma.


— Boa. Vou incluir isso nos meus pontos de venda — disse Maginnis. —Gostaria agora de ter o seu endereço. Em breve você terá notícias minhas.


• • •


Três dias mais tarde, Maginnis subiu a pé os cinco andares do edifício de Silversmith em Perry Street. Carregava nos braços uma caixa enorme e transpirava por todos os poros. Seu terno de tweed cheirava como um camelo exausto.


— Que dia! — exclamou. — Procurei na cidade inteira o tal aparelho que você pediu. Onde posso deixá-lo?


— Pode colocá-lo ali em cima. Está ótimo. E o tape deck?


— Vou trazê-lo hoje à tarde. Você já pensou no segundo desejo?


— Sim. Uma Ferrari. De preferência vermelha.


— Sua vontade será atendida. Realmente tudo isto não lhe parece meio fantástico?


— A fenomenologia leva essas questões em consideração — disse Silversmith. — Ou como dizem os budistas, "O mundo é das aparências". Você vai procurar um modelo recente?


— Vou ver se descolo um novo. Com turbo-compressor, toca-fitas e painel de nogueira natural.


— Confesso que você está começando a me surpreender, Maginnis. Mas onde vou guardá-lo?


— O problema é seu. Até logo.


Silversmith acenou distraidamente e começou a abrir a caixa de papelão.


*N. da Red.: referência à mecânica quântica, desenvolvida pelo físico alemão Werner Heisenberg (Prêmio Nobel de Física em 1932), criador do modelo comumente aceito da estrutura atômica.


• • •


Depois disso, Maginnis encontrou um espaçoso apartamento triplex em Patchen Place por 102 dólares e 78 cents por mês, incluindo despesas de condomínio. Com o apartamento, Maginnis ofereceu a Silversmith mais cinco pedidos de ofertas grátis.


— Você realmente pode fazer isso? — perguntou Silversmith. — Não vai criar problemas com sua companhia?


— Pode deixar tudo por minha conta. Sabe, você é um excelente formulador de desejos. Seus gostos são opulentos mas não são exagerados. Eles são difíceis mas não são impossíveis. Algumas pessoas realmente abusam, chegam a pedir palácios, escravos e haréns repletos de candidatas ao título de Miss América.


— Imagino que pedidos desse tipo estejam fora de cogitação? — indagou Silversmith casualmente.


— De jeito nenhum. Também posso atendê-los. Só que criam problemas para o cliente. Se você der a um pobre-diabo uma cópia do palácio de verão do czar, num terreno de 10 mil metros quadrados no melhor ponto de Rhinebeck, em Nova York, pode contar que os fiscais do Imposto de Renda vão correr atrás do cara como uma nuvem de gafanhotos. Como ele vai explicar que economizou todo esse dinheiro com seu ordenado de 25 dólares por semana de operador de computador? Imediatamente o Imposto de Renda faz mil suposições...


Todos os seus desejos eram atendidos, da Ferrari último tipo à Miss Universo

— Por exemplo?


— Que o cara é um chefão da Máfia e sabe onde foi enterrado o juiz Crater.


— Mas eles não podem provar nada.


— Talvez não. Mas quem deseja passar o resto da vida estrelando os filmes secretos do FBI?


— Claro, não é um futuro agradável para quem aprecia a intimidade — concordou Silversmith, reconsiderando alguns dos seus planos.


• • •


— Você tem sido um bom cliente — disse Maginnis duas semanas mais tarde. — Hoje você vai receber um prêmio, absolutamente livre de qualquer obrigação. Vai ganhar uma lancha Chris-Craft de 40 pés, com duas cabines e completamente equipada. Onde gostaria que fosse entregue?


— Você pode deixá-la no ancoradouro de minha casa em Nassau. E muito obrigado por tudo.


• • •


— Uma outra oferta grátis — disse Maginnis três dias depois. — São dez pedidos adicionais, sem nenhuma obrigação de sua parte.


— O que fazem 18 pedidos não utilizados até o momento. Por que você não dá alguns desses pedidos a outros clientes da firma?


— Não seja trouxa. Estamos muito satisfeitos com você.


• • •


Silversmith ajeitou seu lenço bordado de seda e perguntou:


— Há alguma mutreta nisso, não é mesmo?


Isso foi um mês e quatorze pedidos depois. Estavam sentados em espreguiçadeiras no gramado da casa de campo de Silversmith em Juan-les-Pins, na Riviera Francesa. Um quarteto de cordas tocava discretamente a alguma distância dali. Silversmith estava bebendo um Negroni. Maginnis, mais esgotado do que nunca, bebia sofregamente seu uísque com soda.


— Bem, você pode chamar isso de mutreta — admitiu Maginnis. Mas não é o que você pensa.


— O que é então?


— Você sabe que não posso revelar.


— Será que vou acabar perdendo minha alma e indo parar no inferno?


Maginnis explodiu na gargalhada.


— Isso é a última coisa com que você deve se preocupar. Você vai me desculpar, mas tenho um encontro em Damasco para tratar daquele potro árabe que você encomendou. Por falar nisso, você tem mais cinco ofertas grátis a sua disposição esta semana.


• • •


Dois meses mais tarde, após despedir as dançarinas, Silversmith deitou-se na sua cama imperial no apartamento de dezoito quartos no Pincio, em Roma, e teve alguns pensamentos sombrios. Tinha 27 pedidos à sua disposição e não conseguia descobrir nada que desejasse. Além disso, não se sentia feliz.


Suspirou alto e estendeu a mão para o copo que ficava sempre sobre a mesinha de cabeceira, com água mineral vinda de avião desde Gros-singer. O copo estava vazio.


— Tenho dez empregados nessa casa e eles não me enchem esse maldito copo — resmungou ele com mau humor.


Levantou-se da cama, atravessou o quarto e apertou a campainha. Depois voltou a se deitar. Somente 3 minutos e 38 segundos depois, segundo seu Rolex Oyster, cuja caixa era feita de um bloco maciço de âmbar, o segundo assistente do mordomo entrou correndo no quarto.


Silversmith apontou para o copo vazio. O assistente do mordomo arregalou os olhos e escancarou a boca.


— Vazio! Eu recomendei especialmente à ajudante da criada que...


— Não tem desculpa! — disse Silversmith. — O pau vai comer nessa casa ou algumas pessoas vão perder a cabeça.


— Pois não, patrão! — disse o segundo assistente do mordomo. Depois correu para a geladeira embutida ao lado da cama, abriu a porta e apanhou o sifão de água mineral. Colocou a garrafa na bandeja, segurou uma toalha de linho impecavelmente branca, dobrou-a ao comprido e estendeu-a sobre o braço. Escolheu um copo no congelador, examinou-o atentamente, substituiu-o por outro e limpou a borda com a toalha.


— Ande depressa com isso, ande depressa com isso — exclamou Silversmith ameaçadoramente.


O segundo assistente do mordomo embrulhou a toalha em volta do sifão e esguichou com tanto cuidado o líquido no copo que nenhuma gotinha respingou para fora. Tornou a guardar a garrafa na geladeira e estendeu o copo para Silversmith. Total do tempo gasto: 12 minutos e 43 segundos.


Silversmith continuou deitado, bebendo uns goles pequenos da água mineral e pensando seriamente na impossibilidade de ser feliz, no ilusório da satisfação.


Apesar de ter os luxos do mundo espalhados na sua frente — ou por causa disso — sentia-se entediado, e isso já acontecia há várias semanas. Parecia-lhe tremendamente injusto possuir tudo o que desejasse e não sentir nenhum prazer nas coisas que tinha.


Quando alguém chega a essa conclusão, a vida é uma decepção, e o melhor que ela tem a oferecer nunca é suficientemente bom. O pato assado nunca está gostoso quanto se esperava, a água da piscina está sempre um pouquinho fria ou quente demais.


Quão decepcionante é a busca da qualidade! Por 10 dólares podia comer um filé bem razoável; por 100 dólares podia pedir um lombo assado realmente saboroso; e por 1.000 dólares podia comprar um quilo de carne Kobe, massageada por virgens consagradas, juntamente com um cozinheiro genial que soubesse prepará-la. E o sabor era de fato excelente. Mas não era suficientemente gostoso para o preço que pagava. Quanto mais pagava, tanto menos progresso fazia em direção ao supra-sumo daquele filé que os anjos saboreiam no céu quando Deus oferece seu banquete anual ao seu pessoal.


Ou então, pensem nas mulheres. Silversmith tinha possuído algumas das criaturas mais inebriantes que o planeta pode oferecer, tanto isoladamente quanto em grupo. Mas nem isso compensava o trabalho de escrever uma página de memórias sobre o assunto. Seu apetite evaporou-se depressa demais diante da profusão de carnes picantemente enfeitadas que Maginnis lhe havia fornecido, e o contato eletrizante da carne feminina desconhecida agira como um abrasivo — a lixa de um número realmente fantástico de mulheres sobre a pele cada vez mais relutante de Silversmith.


Tinha percorrido o equivalente a diversos haréns, e as mulheres que os compunham estavam tão apagadas na sua memória quanto os sorvetes que tomara na mocidade. Lembrava-se vagamente de uma Miss Universo, que ainda tinha o cheiro do charuto do juiz nos cabelos castanhos; havia também aquela ruminante professora de pesca submarina de Sea Island, Geórgia, muito excitante na sua roupa gotejante de borracha preta, que fez uma bola rosada de chiclete no momento supremo.


O restante delas porém passou por sua lembrança como uma história em quadrinhos de pernas e seios bamboleantes, sorrisos pintados, beicinhos fingidos, e poses lânguidas e ensaiadas. Em tudo aquilo havia sempre o ritmo pesado e fatigante da ginástica mais antiga do mundo.


O melhor de tudo foram as três dançarinas: pernas ágeis e seios durinhos

O melhor de tudo foram as três dançarinas idênticas de um templo no Camboja — criaturas morenas de olhos claros. Olhares cintilantes e cabelos negros esvoaçantes, pernas ágeis e sinuosas, seios durinhos como caquis. Mas nem mesmo elas o distraíram durante muito tempo. Só as conservara consigo para jogarem bridge à noite.


Bebeu outro gole de água mineral e viu que o copo estava vazio. De mau humor, levantou-se da cama e atravessou o quarto para tocar a campainha. Seu dedo encostou no botão ...


E, naquele momento, a idéia o inundou como uma lâmpada de 1 milhão de watts que se acendesse de repente na sua cabeça.


Soube então o que devia fazer.


• • •


Maginnis levou dez dias para encontrá-lo num hotel de terceira classe entre a Décima Avenida e a Rua 41. Bateu à porta e entrou no quarto. Era uma peça miserável com paredes cobertas de folhas de zinco e pintadas de um verde enjoativo. O cheiro de centenas de aplicações de inseticida misturava-se ao odor de milhares de gerações de baratas e percevejos. Silversmith estava sentado sobre uma cama de ferro coberta com uma manta verde-oliva. Fazia palavras-cruzadas. Acenou com animação para Maginnis.


— Muito bem — disse Maginnis. — Se você está num cortiço, tenho uma porção de presentes para lhe dar: seus pedidos 43 e 44, sem falar do que pude encontrar até agora do pedido 45. Em qual de suas casas você quer que sejam entregues?


— Não quero nada — disse Silversmith com firmeza.


— Ah, não quer mais?


— Não, não quero.


Maginnis acendeu um charuto. Fumou pensativamente durante um instante e depois disse:


— É Silversmith que vejo na minha frente, o asceta famoso, o conhecido estóico, o filósofo taoísta, o Buda vivo? Desapegado dos bens deste mundo, é esta a nova curtição? Escuta uma coisa, meu velho, você nunca vai levar isso adiante. Você está atravessando a crise típica do homem rico pirado, que vai durar algumas semanas ou meses, como acontece com todos. Mas logo chegará o dia em que o arroz integral terá um gosto insuportável, e em que a camisa de saco arderá sobre o eczema de suas costas. Aí então ocorrerá a racionalização repentina e, quando você menos esperar, estará comendo comidinhas delicadas no Sardi e contando aos seus amigos a experiência fascinante que você atravessou.


— Talvez você tenha razão — respondeu Silversmith.


Você devorou rápido demais as coisas boas da vida: vã descansar

— Nesse caso, por que me fazer perder todo esse tempo? Você apenas devorou rapidamente demais as coisas boas da vida e tomou uma indigestão. Você está precisando agora de uns dias de repouso. Que tal passar umas férias num local de veraneio que conheço ao sul do Kilimanjaro?


— Não.


— Talvez algo mais espiritual? Conheço um guru


— Não.


— Olha, estou começando a perder a paciência, sabe? O que você quer afinal das contas?


— Quero ser feliz. Mas entendi que não posso ser feliz possuindo coisas.


— Por isso adotou a pobreza?


— Não. Também não posso ser feliz sem ter nada.


— Pelo visto, não tem saída.


— Talvez haja. Mas não sei o que você vai pensar disso.


— Ah, não? E qual é?


— Quero entrar para o seu time, disse Silversmith.


• • •


Maginnis sentou-se na cama.


— Você está querendo fazer parte da organização?


— É. Quero fazer parte do negócio.


— O que o levou a essa conclusão?


— Percebi que você é mais feliz do que eu. Não sei qual é seu negócio, Maginnis, e tenho certas reservas sobre a organização para que você trabalha. Mas, mesmo assim, quero fazer parte dela.


— Você está disposto a abandonar todos os seus outros desejos e tudo o mais, somente por isso?


— Tudo o que for preciso.


— OK. Você está empregado.


— Estou mesmo? Ótimo. Quem é o próximo cara que vamos ferrar?


— Escuta — respondeu Maginnis com um sorriso —, nós não somos a tal organização que você está pensando. As pessoas às vezes confundem as duas, embora não entenda por quê. Mas seja lá como for . você nos ofereceu todos os seus bens materiais, e fez isso sem nenhuma intenção de lucro, simplesmente pelo desejo de ser útil. Nós apreciamos seu gesto. Silversmith, seja bem-vindo ao céu.


• • •



Uma nuvem rosada formou-se em volta dos dois e através dela Silversmith avistou um enorme portão de prata com incrustações de madrepérolas.



— Ei! Você me enganou! Você me tapeou, Maginnis!


— A outra organização fez este tipo de trabalho durante tanto tempo que resolvemos experimentar a coisa por conta própria...


O portão de madrepérolas abriu-se. Silversmith viu os preparativos de um banquete chinês, avistou muitas moças bonitas e percebeu que alguns convidados estavam puxando fumo.


— Não é que esteia me queixando — disse Silversmith.


 


ROBERT SHECKLEY, juntamente com Frederic Brown, é considerado o melhor escritor atual da ficção-científica humorística. No conto que Homem publica simultaneamente com a revista Playboy, os leitores verão que ele sai um pouco do seu gênero habitual, embora se conservando fiel ao fantástico e aos achados de uma imaginação irrequieta.


Toda a obra de Sheckley, um nova-iorquino de 49 anos, foi feita sob o signo da sátira e da ironia. Isso desde o seu começo, em 1951, como colaborador de revistas baratas de contos de ficção-científica, quando muitas vezes ele usou o pseudônimo de Finn O'Donnovan, em homenagem a seus ancestrais irlandeses.


Seu primeiro grande sucesso foi o conto A Sétima Vítima, que saiu publicado na revista especializada Galaxy, em abril de 1953. O conto alcançou tanto êxito que é reeditado até hoje, além de ter sido a base do roteiro do filme A Décima Vítima, de Elio Petri, com Ursula Andress e Marcello Mastroianni.


Com alguns contos dignos de figurar em qualquer antologia do fantástico e da ficção-científica de todos os tempos, como The Laxian Key ou The Prize of Perfil, Sheckley só tem um livro traduzido no Brasil, com algumas das suas melhores histórias curtas: Inalterado por Mãos Humanas (Editora Brasiliense, 1970).


ILUSTRAÇÃO BILL VUKSANOVICH


Publicado em maio de 1977, ed. 22. Editora Abril, São Paulo - SP.
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