top of page

VERIDIANA FREITAS

Nós do IPBr e os leitores, entrevistamos a estrela do mês. Confira!


7 de abril, 2015

Veridiana Caroline Quadros de Freitas acalentava um sonho, desde que era apenas uma menininha na pequena cidade de Porto União, Santa Catarina. Ao contrário de todas as garotas da sua idade, ela não queria ter a coleção da Barbie, nem ser paquita da Xuxa. Veridiana queria ser capa da PLAYBOY.


Em janeiro de 2014, depois de se firmar na carreira de modelo, ganhar a mídia e se tornar queridinha dos sites de celebridade, Veridiana realizou parte do seu grande sonho: Estava na capa da Revista do Coelho. Mas ainda faltava uma capa pra chamar de sua. Faltava. Veridiana volta a estampar a capa da PLAYBOY, em um ensaio arrebatador, clicado em Buenos Aires.


Para falar sobre tudo isso, INSIDE PLAYBOY BRASIL convidou nossos leitores para um papo com a estrela de abril. Depois de dezenas de perguntas, selecionamos as melhores e você confere agora as respostas da musa.


Você voltará à capa da revista apenas dezesseis meses após o seu primeiro ensaio, em Fernando de Noronha. De que forma você irá marcar esse novo trabalho na edição que está nas bancas? Quais as diferenças entre os dois momentos? Voltar em pouco mais de um ano foi um sonho. Nunca imaginei realizar isso. Quero marcar de forma positiva, com paixão, buscando agradar ao leitor e atender às expectativas da revista. Tudo nesse ensaio foi pensado para ser especial. A diferença entre os dois ensaios é que a primeira vez foi o começo de tudo, da minha história com a revista, amei fotografar em Fernando de Noronha, mas ainda não era do meu jeito, ali foi mostrada uma menina de praia, dessa vez foi pensado com o meu estilo, na pegada que eu gosto. Eu amo ensaio com tema histórico e isso foi bem explorado agora.



Depois do contrato assinado, quais foram os seus próximos passos? Você escolheu fotógrafo, locação, bolou a temática do ensaio? Como foi esse processo? O fotógrafo, Fred Othero, foi escolhido em conjunto. Sérgio (Xavier, diretor de redação) e eu queríamos alguém que fosse rápido e prático nos cliques de rua. O Fred foi assistente do JR Duran, um dos monstros sagrados da história da PLAYBOY, então escolhemos alguém com grande bagagem, experiência, ninguém melhor que o Fred pra embarcar comigo na história que queríamos contar nas páginas da revista. Eu que escolhi o tema, a cidade de Buenos Aires, que tem uma elegância, um clima mistério, um ar europeu muito sofisticado. O resultado final ficou com cara de inverno, mas um inverno bem quente. Será que isso é possível? Vamos ver nas bancas [risos]. Sobre o tema, como eu disse, eu pensei em contar uma história, e o Fernando Ramos, nosso diretor de arte, recriou minha ideia, colocando um ar melancólico e tipicamente portenho nos cliques. Nas fotos, vocês vão ver uma história recheada de paixão, vingança, sedução, como se fosse um filme. No final das contas, um ensaio que era pra ser apenas sobre o tango, virou um passeio por vários lugares de Buenos Aires.


Como foi o clima dos bastidores, sua interação com o fotógrafo Fred Othero e a toda a equipe da PLAYBOY? Que histórias curiosas, engraçadas, você tem pra contar? Fred e eu tivemos uma química perfeita. O ensaio foi um momento em que fotógrafo e modelo se encontraram em grande sintonia. Ele foi bastante prático, sabia exatamente o que queria fotografar e isso facilitou muito nas fotos externas, onde não tínhamos muito tempo. Depois de uma hora de trabalho, nosso ensaio foi fluindo cada vez melhor. Fazer a capa foi a parte mais cansativa, ficamos horas buscando o melhor ângulo, a melhor luz, a melhor pose. Eu tinha que ficar completamente imóvel e essa foto foi a última do ensaio, eu já estava super cansada, com os pés doendo muito, mas o resultado ficou impecável. A capa é, sem sombras de dúvidas, a parte mais difícil do ensaio, pois tem uma diagramação exata, temos que pensar no espaço que vai ser preenchido com as chamadas, com a logomarca, e isso é seguido à risca. Histórias de bastidores, tivemos muitas! Posso dizer pra vocês que parte mais emocionante desse ensaio foi a da rua, sem sombras de dúvida. Fotografamos em frente à Casa Rosada (sede do Governo e residência oficial da presidente Cristina Kirchner) e foi adrenalina pura! Ali é um dos maiores pontos turísticos da Argentina, está sempre lotado. No dia do ensaio não foi diferente, eu usava um blazer que ia abrindo e fechando durante as fotos, além disso, o lençol de proteção não cobria o meu corpo todo. O resultado é que os populares perceberam a movimentação e logo uma multidão cercou a equipe, começou a maior gritaria, gente tirando foto com o celular, acenando, mandando beijo. Não demorou nem três minutos e a polícia estava lá expulsando todo mundo! [risos]. Fizemos algumas fotos também em uma Casa de Tango e eu dancei completamente nua com um portenho. Foi o momento em que eu precisei tomar umas tacinhas de champanhe pra relaxar. Mas, depois de alguns passos, eu me soltei, achei tudo muito sensual, excitante. Eu amei! O trabalho na estância de cavalos também não foi fácil. Fiquei com medo de subir, o cavalo que escolheram para as fotos era muito arisco, não parava quieto de jeito nenhum. Mas nada que uns beijinhos e um carinho não resolvessem. Logo ficamos amigos! No final do ensaio, apesar do cansaço, me senti realizada. Senti uma luz me abençoando. A sensação de dever cumprido foi muito gratificante. Senti Deus me acompanhando no ensaio inteiro.


Você gravou um vídeo para o Inside Playboy Brasil e, nele, pudemos perceber seu jeito brincalhão, de meninona. Em suas fotos, você sempre parece um mulherão, sensual, sedutora. Como é essa transformação? A Veridiana é uma menina canceriana, frágil, romântica, sentimental, 26 anos de idade mas sempre muito menininha. É diferente a imagem que a mídia te coloca e a sua verdadeira imagem, então nem sempre podemos julgar o caráter do outro sem conhecermos sua verdadeira essência. Então fiquem com a imagem da Veridiana menininha, moleca, que usa pijaminhas de urso pela casa porque essa é a que mais se aproxima do que eu sou no dia a dia. Já quando eu fotografo é diferente, eu me transformo de menina em uma mulher livre de pudor. Quando desejada, a Veridiana é completamente diferente.



Como se sabe, em 2014 a PLAYBOY Brasil está completando 40 anos e, ao longo dessa trajetória, muitas mulheres famosas foram precursoras para a valorização e o "status" de despir-se para a maior revista de nu brasileira. Existe alguma estrela em especial que lhe serviu de inspiração para estampar não somente uma, mas duas capas da PLAYBOY? Qual ensaio lhe chamou mais atenção? Você é colecionadora da revista, certo? A primeira PLAYBOY que vi na vida foi a da Isadora Ribeiro (janeiro de 1988) num sebo. Fiquei encantada com aquela capa linda, colorida, uma coisa bem futurista né? Eu coleciono a revista desde pequena, acredita? Um sufoco pra conseguir as edições na banca mas eu tinha várias, comprava dos meninos mais velhos [risos]. Até hoje eu vou aos sebos procurar as edições mais marcantes, das grandes estrelas. Então eu, com aquele encantamento todo, via aquelas mulheres maravilhosas, aquelas fotos lindas e pensava: um dia ainda serei uma delas. Fiquei muito feliz quando uma das minhas grandes amigas, Viviane Bordin, que é da mesma cidade que eu, foi capa da PLAYBOY, em junho de 2003. Minha grande musa inspiradora, claro, é o grande símbolo da PLAYBOY Brasil, a Luma de Oliveira. Ela é despida de pudor e completamente sexy. O Brasil tem mulheres lindas e absurdamente interessantes. Sempre gostei de ler matérias e ver os ensaios não somente da Luma, mas também da Luize Altenhoffen, Ellen Roche, da Vivi também. Gosto de ver o pensamento delas, como se comportam, suas dicas de sedução. Nunca vou esquecer a Luma falando sobre o encontro ideal, contando os detalhes mais simples, mas que fazem a diferença, desde separar a lingerie predileta à escolha da sandália, não podia faltar seu perfume preferido, Paris, de Yves Saint-Laurent. Ela gostava dos jogos de sedução, de fazer o cara se render e chegar até ela. O incrível é que, mesmo com esse poder todo, a Luma não era ‘de Marte’, como diz a canção Infinito Particular, da Marisa Monte, uma das preferidas da Luma. Ela era uma mulher normal. E a PLAYBOY a alçou à condição de uma deusa soberana. É a força da revista. E da mulher brasileira!


 

PERGUNTA DOS LEITORES


“O ensaio As Belas da Praia, de 2014, foi realizado com você e mais duas meninas, a Arícia Silva e a Fernanda Lacerda. Como foi fazer esse trabalho com elas? Rolou vergonha, rivalidade?” - Bruno Guimarães, São Cristóvão/SE. Não rolou vergonha, não. Ficamos sete dias no mesmo quarto, trocando de roupas toda hora, uma na frente da outra. Acabamos nos acostumando com a nudez. Um diferencial do ensaio ‘Belas da Praia’ é que a produtora também era a esposa do fotógrafo (Sergio Kovacevick), então tudo rolou num clima muito profissional, praticamente familiar. Além do mais, Fernando de Noronha é completamente deserto, não tinha ninguém pra nos espiar, como agora em Buenos Aires [risos]. Vou contar uma coisa pra vocês: aquele ensaio foi uma superação. Eu morro de medo de bichos e a cada foto eu tinha que subir em pedras e rochas onde tinham caranguejos gigantes pra todo lado. Eu olhava os caranguejos e pulava da pedra. Eu chorava, não queria voltar, deixava as meninas irem sozinhas, só queria sair correndo pra longe daqueles caranguejos. Depois criava coragem e subia novamente. Acabei atrapalhando um pouco o ensaio das meninas por causa disso [risos]. E ainda tem um momento que me arrepia até agora! Sabe a foto em que estou em um lago natural? Pois morava uma jiboia de vários metros lá dentro e só depois descobrimos! Tremo só de lembrar [risos]. Sobre rivalidade, claro que sempre rola. Uma sempre quer aparecer mais que a outra, ter as fotos mais bonitas, pegar as melhores paisagens [risos]. Por ser um trabalho que durou sete dias, a Fernanda e a Arícia acabaram brigando e trocaram de quarto. Depois fizeram as pazes e aí fui eu quem brigou com a Fernanda. Depois nós duas já não estávamos mais falando com a Arícia. Hoje vejo que foi infantilidade nossa. Acho lindos os nossos destinos, cada uma seguiu seu rumo e conseguiu brilhar. Não é todo dia que vemos uma capa com três meninas que, em pouco mais de um ano, conseguiram cada uma ter seu ensaio solo, do seu jeitinho, da sua maneira. Admiro o trabalho da Fernanda como a Mendigata no Pânico, adorei o ensaio da Arícia na Sexy, ficou absurdamente lindo!


“Qual o seu tipo de homem? Prefere os carinhosos ou aqueles com mais pegada?” - Adones Ariel, Ouro Branco/RN. Gosto do homem à moda antiga, aquele que abre a porta do carro, que anda de mãos dadas, que sabe tratar uma mulher como ela merece ser tratada. Gosto de homem sensível, mas na hora do sexo ele tem que ter pegada. Odeio homem com frescura cheio de ‘não me toque’. Na cama, o homem tem que ser homem pra valer, fazer tudo pra me agradar. Claro que também conta a química que rolar entre a pessoa e eu.


“Você ficaria com um fã? O que um homem precisa ter pra te conquistar?” - Leandro Martins, Cuiabá/MT. Quanto a ficar com um fã, não sei, ainda não aconteceu. Tudo vai depender da química, da pele, do cheiro. Então, eu ficaria com um fã, sim... Por que não?


“Algum namorado já te pediu pra fazer fotos íntimas ou repetir entre quatro paredes as poses da PLAYBOY?” - Iso Roberto Silva, Abaetetuba/PA. Mando fotos íntimas para meus namorados, sim, como qualquer casal faz. E os ensaios da PLAYBOY, não apenas os meus, são inspiração. Isso é intimidade. Claro que não mando nada muito apelativo, gosto de instigar [risos].

“Você é evangélica. Teve algum problema em posar pra PLAYBOY?” - Bruna de Faro, Rio de Janeiro/RJ. Bom, sempre vai ter gente pra criticar, pra denegrir, pra falar que é feio. Gente, feio é roubar, matar, ser desonesta. Sou evangélica e posei nua. Qual o problema disso? É um trabalho, um sonho realizado. Não há mal algum nele. Poxa, não é qualquer dia que você acorda e vai ser capa da PLAYBOY, a maior revista de nu do Brasil e do mundo! Não sou atriz global sou apenas uma modelo normal e esse trabalho abrirá muitas portas e horizontes para mim.



“Você é bem atuante nas redes sociais, interagindo com leitores da revista e fãs do seu trabalho. Qual foi a sua reação ao ver no Facebook que muitas pessoas gostam de você, inclusive mandando e-mails para a redação pedindo sua capa solo e festejando sua contratação?” - Jean Carvalho, Mauá/SP. Pergunta do Jean Carvalho, meu amor. Aquele que pouco fala, mas quando fala vem com cada preciosidade! Uma figura [risos]. Tudo que faço, dou a minha vida e assim foi com a PLAYBOY. Vou dar o meu melhor para uma boa divulgação. Esse mês não vai ter interesse pessoal, esse mês vai ter a PLAYBOY como prioridade. Por exemplo, estou em um sábado, feriado de Páscoa (a entrevista foi fechada no dia 04 de março), deixei de viajar e aproveitar com meus amigos para fazer uma boa divulgação. Não podemos perder o pique, eu poderia ter saído, ido curtir o sabadão, mas estou aqui na entrevista, não apenas porque o trabalho do Inside Playboy é lindo e impecável, mas porque esse é o meu foco do mês. Não tem satisfação melhor do que interagir com os fãs da revista, muitos deles se tornaram meus amigos pessoais, como o Neto e o Maicon, são amigos com quem falo umas três vezes por dia, no mínimo. Acho que Deus usa as pessoas para mostrar o melhor delas e nos aproxima para dividirmos essas coisas boas. Estou amando receber o carinho de tanta gente, de todos os estados do país, nas redes sociais, por e-mail. Tudo isso me surpreendeu. Graças a vocês, estou na capa da PLAYBOY, não tenho palavras para agradecer.

835 visualizações0 comentário
bottom of page