top of page

MARIA ZILDA | AGOSTO, 1985


A nudez da estrela mais cobiçada da TV

Nos 10 anos da Playboy, Maria Zilda, Antonio Guerreiro e o litoral baiano fizeram a nossa festa.


FOTOS ANTONIO GUERREIRO


Maria, Maria! De “A” a “Zilda”. Dentre todos os nomes femininos da sociedade, nenhum é tão emblemático quanto “Maria”. Maria é a mãe, a filha, a tia, a prima, a dona de casa, a divina, a esposa, namorada, amante. Maria é musa, canção, flor sem-vergonha, castidade. A estrela do 10° Aniversário da PLAYBOY representa todas essas mulheres. Mil e uma faces escondidas e reveladas nos palcos e telinhas. Personagens sérias, cômicas, guerreiras e também sensuais. Sendo considerada uma das maiores musas dos anos 80, Maria Zilda Bethlem foi o presente ideal para a revista que entraria, logo adiante, na puberdade.


Não há, nem nunca houve nada mais belo de se ver do que a mulher em sua plenitude. E isso foi visto nas dez páginas de um ensaio solar e intenso. Reverenciada pelos baianos Gil, Caetano e João Ubaldo, cercada pela paisagem exuberante do litoral da Bahia, enfeitada de areia, ornamentada com conchas e adornada com a sua negra cabeleira esfuziante, nossa Maria deslumbrou os leitores com expressividade, num dos ensaios mais festejados da história de PLAYBOY.


Zilda estava no auge! A vilanesca personagem Verônica, da novela Vereda Tropical, alçava a estrela já desejada pelo Brasil ao patamar de unanimidade absoluta. A capa, dupla, anunciava a bela conquista da revista: close no rosto expressivo, decote vistoso, logotipo dourado. Era festa! Camaleoa, Maria contracenava bem com os leitores, tanto nos “trajes sem traje” à beira mar, quanto na elegância e requinte de uma edição de gala. Aliás, a versatilidade da musa é notória: pianista, toca violão, canta, dança, atua, dirige, produz, posa, desfila... Vive! Maria Zilda é a típica mulher guerreira, que incorpora todos os lugares, aromas, vestes, sotaques, estilos, personalidades. Metamórfica e perfeita, bilateral e única.



Mergulhada nas águas, com o corpo parcialmente exposto ao Sol, ela convida o leitor a contemplar o seu corpo submerso nas águas sagradas de Porto Seguro. Feito onça arisca, debruça sobre o coqueiro tombado na areia, sobrepujando aquele que mora no chão e se eleva em riste, revela o lado selvagem que toda mulher – por instinto fêmeo, carrega dentro de si.



Esplendorosamente nua, defronte à parede de tijolo cru, decorada por dezenas de conchas brancas, Zilda leva a mão à cintura e nos encara, desafiadora, praticamente nos intima a contemplar seu corpo livre. As curvas dos seios, majestosos, revelam que há entre Maria e o Brasil muito mais que mistura e beleza típica.



Existe algo de tropical, brasileiríssimo, na mulher que encara o leitor trajando apenas uma flor de azaleia e camiseta molhada. Ela pesca os olhares do fotógrafo, o sempre impecável Antonio Guerreiro, lançando o fino tecido de seda contra o vento e, desentendida, olha ao longe como se não se importasse com a nudez por estar segura da sua naturalidade, plena em seu estado de rotina, como se tremulasse a bandeira da sua liberdade.



Maria não adornou a praia, enredou-se nela. Fez o contexto de sua Vereda, expondo sua gloriosa e desejada nudez. Fez da costa de brancas areias sua morada de Paraguaçu, livre de tudo, das vestes, dos pudores e dos pecados, autoridade máxima de suas voluptuosas formas. De certo, Maria Zilda não estampou nossa edição de aniversário. Maria Zilda foi emoldurada por ela, como rara obra de arte. Não há como classificar, de A a Z, aquilo que tudo faz e tudo pode. Ela pode! De tudo, linda! De Maria à Zilda!



PRODUÇÃO DENNY JÔ CABELO E MAQUIAGEM DUDU

756 visualizações1 comentário

Posts recentes

Ver tudo

1 Comment


gw12hs25mde24dezembro2022
Aug 03

Putz

Edited
Like
bottom of page