A rainha da lambada
A sensualidade da cantora que abriu a rodinha e fez o Brasil inteiro cair neste ritmo quente, descrita por Nelson Motta
FOTOS JOSÉ ANTÔNIO
O que é que essa baiana tem, não sei, mas imagino. Só sei que quando penso na Bahia, no porto da Barra fervendo, naquele suingue arretado, penso imediatamente em Sarajane. Alegre, rebolando, amando.
Eu e todo o Brasil que a identifica com aquela graça quente, aquela malícia inocente que as baianas tanto têm. Quando recebi, em Turim, em plena Copa do Mundo, o recado de PLAYBOY de que Sarajane fazia questão que eu escrevesse o texto para suas fotos, fiquei contente e frustrado ao mesmo tempo. Por ser o escolhido e por falar do que só posso imaginar.
Na última vez que a vi pessoalmente, vestidíssima no inverno paulista, fiquei muito impressionado com sua beleza, simpatia e gostosura. Mas sempre gostei de ouvi-la cantar, não só reggaes e lambadas, como também as canções mais românticas de seu repertório. E tenho certeza de que cada vez mais o Brasil vai gostar do que ela é e faz. Imagem viva do sexo appeal espontâneo, da graça e da alegria, Sarajane representa o melhor da Bahia e do que as baianas têm. Gal e Bethânia que me permitam, mas Sarajane é fundamental.
(Nelson Motta)
REALIZAÇÃO DULCE PICKERSGILL PRODUÇÃO KIKI ROMERO E ARIANI CARNEIRO
sera que nao existem fotos inéditas desse ensaio como o da Ana Lima, essa mulher foi uma das mais sensuais dos anos 80/90