Ficção
POR JANE BERNARDINO
ILUSTRAÇÃO KAMILA NATANE
É primavera, o calor estava agradável. Eu usava short jeans curto e uma regata branca sem sutiã. Meus seios são medianos, firmes, com bicos rosados, o que dava um certo charme àquela camiseta propositalmente puída. Sou a falsa magra, sabe? Rostinho de menina inocente, mas que de inocente não tem absolutamente nada. Eu gosto de provocar.
— Você está linda!
Era a terceira vez que ela me elogiava em menos de um minuto. A cada elogio eu corava de vergonha, mesmo não tendo vergonha nenhuma. Sabia que aquele meu jeito tímido era o meu charme.
Olhei em seus olhos e sorri, baixando logo em seguida o olhar. Ela então colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e sorriu.
Uma hora antes, eu estava experimentando lingeries. Ela era a atendente que me ajudava. Observei-a me olhando maliciosa algumas vezes, e gostei.
Coloquei uma lingerie vermelha e, em seguida, chamei-a para dentro do provador. Disse que precisava de ajuda para fechar o sutiã.
Quando ela entrou, encostei-a na parede e, sussurrando em seu ouvido, falei: "Eu sei que você também quer". Não esperei a resposta para, enfim, beijá-la.
Agora estamos aqui, no motel. Estou sentada na cama e ela está se despindo para mim, lentamente, no ritmo da música de fundo.
Ela é maravilhosa... Suas curvas, seu cabelo até o meio das costas, seus lábios delineados, seus seios fartos e firmes, sua pele dourada. Eu me excito apenas de olhá-la nua na minha frente.
Levanto e vou em sua direção. Beijo seu pescoço, mordo sua orelha, volto para a boca e vou descendo lentamente. Beijo sua barriga e fui beijando por dentro da sua coxa. Com uma das mãos, afasto suas pernas e começo a chupá-la. Ela se encostou na parede e agora está ofegando. Suas mãos estão por dentro dos meus cachos, seus gemidos são quase gritos.
Eu não paro, não importa o quanto ela implore, eu continuo lambendo tudo, movimentos de cima para baixo, de baixo para cima. Às vezes eu paro apenas para tocá-la ou para penetrar um, dois ou até três dedos nela. Ela sussurra "não", mas seu corpo grita "siiiim" — ela está em êxtase.
Penetrei-a algumas vezes com a língua, e isso a deixou louca de tesão, cada vez mais molhada. Ela segurou no meu cabelo por trás e me levantou, me beijando logo em seguida. Baixou, então, a minha blusa, e começou a chupar meus peitos. Passava sua língua quente pelo meu bico rígido de tesão.
Enquanto isso eu a toco. Quanto mais eu aumento a velocidade, mais ela se entrega. E assim, sem mais ela explodiu num gozo que pude sentir molhar ainda mais minha mão. Beijo ela e sua boca esta seca. Ela sorri. Minha calcinha está extremamente molhada. Seguro em sua cintura e a conduzo até a cama. Ela deita ainda ofegante. Desabotoo meu short, e mais do que depressa ela vem tirá-lo, deixando apenas minha calcinha molhada à mostra. Ela me toca e eu fecho os olhos para apreciar aqueles dedos entrando dentro de mim e, então, me preparo para sentir todo o prazer que eu sei que está por vir.
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