Humor
TODA SEXTA, às 20h, um cara entrava no bar e pedia três cervejas ao mesmo tempo. Tomava uma, a outra, a terceira, pagava a conta, levantava e ia embora. Um dia, o garçom, já intrigado com aquilo, perguntou para o homem:
— Desculpe minha curiosidade, mas por que o senhor toma três cervejas toda sexta no mesmo horário?
O homem respondeu:
— É simples: tenho dois irmãos e moramos longe uns dos outros. Por isso, toda sexta, às 20h, cada um de nós entra em um bar e pede três cervejas. Tomamos uma por cada um. É o nosso modo de manter contato e pensarmos um nos outros...
Um tempo depois, o homem entrou no bar e o garçom perguntou:
—Três cervejas, como sempre?
E o homem respondeu:
— Não. Apenas duas.
— Desculpe-me, amigo, mas o que aconteceu? — indagou o garçom. — Um dos seus irmãos morreu?
— Não, estão todos bem — respondeu o homem. — É que eu parei de beber.
Lucas Barranco, Piracicaba (SP)
AO COMPLETAR dois anos de casamento, o marido resolveu fazer uma proposta à mulher:
— Benzinho, vamos brincar de jogo da verdade? A gente conta nossos segredos e, no final, eu te perdoo e você me perdoa. Combinado?
—Tudo bem — concordou a mulher. — Confesse você primeiro!
— Bem, vamos lá. Dois meses depois que nós nos casamos, eu tive um caso com a sua irmã.
— O quê? — interrompeu a esposa, furiosa. — Justo com a minha irmã?
— Amor, você prometeu que perdoaria.
— Tudo bem, tudo bem. Eu te perdoo. Então, agora é a minha vez.
— Claro, amorzinho — disse ele, aliviado. — Que segredinho você tem para me contar?
— Dois anos antes de me casar com você, eu era um homem!
Guilherme Rother, Coqueiros do Sul (RS)
NA SALA de espera de um grande hospital, o médico chega para um cara muito nervoso e diz:
— Tenho uma péssima notícia para lhe dar. A cirurgia que fizemos em sua mãe...
— Ah! Ela não é a minha mãe. Ela é a minha sogra, doutor!
— Neste caso, então, tenho uma boa notícia para lhe dar...
Marcelo Holland, São Paulo (SP)
O HOMEM foi ao quarto do filho para dar-lhe boa noite e percebeu que o garoto estava tendo um pesadelo. Ele acordou o menino e perguntou se ele estava bem.
— Sonhei que a tia Suzana morreu — choramingou.
— Que bobagem, moleque — retrucou o pai. — Tia Suzana está bem. Agora trate de dormir!
No dia seguinte, a tia Suzana morreu. Algum tempo depois, o homem foi de novo ao quarto de seu filho para dar-lhe boa noite e, mais uma vez, o garoto estava tendo um pesadelo.
— Sonhei que você tinha morrido, papai.
O pai, ao ouvir aquilo, tentou parecer tranquilo e garantiu ao menino que nada aconteceria, mas voltou para a cama em pânico. Tinha certeza de que iria morrer. No dia seguinte, dirigiu com o maior cuidado e nem mesmo almoçou, temendo que a comida estivesse envenenada. Ao voltar para casa, encontrou sua esposa e disse:
— Meu Deus... Que dia!
E ela respondeu, toda chorosa:
— O meu também não foi nada fácil. Acredita que o Marcelo, lá do meu trabalho, teve um infarto fulminante hoje ? Trabalhava comigo havia mais de dez anos...
Miguel Padovan, Campinas (SP)
Comments